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A cidade foi a grande ausente no debate


A cidade foi a grande ausente no debate - Gente de Opinião

Se o Ibope estiver certo em sua aferição, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) vai permanecer por mais quatro anos no comando do município de Porto Velho. Mas, como o Ibope não é infalível, e já deixou isso evidente em pleitos anteriores, até domingo, muita coisa poderá acontecer.

Correligionários e simpatizantes da candidata Cristiane Lopes acreditam numa virada de mesa. O aparecimento do deputado federal Léo Moraes no programa eleitoral da representante do PP teria ajudado a impulsionar significativamente a campanha. Pena que Léo deixou para fazê-lo em cima da hora, reclamam alguns.

Sinceramente, a essa altura do campeonato, não sei até que ponto a participação de Léo pode influenciar no placar do jogo. Mas, em politica, tudo é possível, ou melhor, quase tudo. Agora, não se pode negar que ele tem cacife politico para fazer pender o barco eleitoral. Mesmo assim, convém aguardar o resultado das urnas, para, só então, comemorar a vitória. Fazê-lo, antes, é algo, no mínimo, temerário.

A história politica recente ou não está repleta de exemplos de candidatos que cantaram vitória antes de o jogo acabar e foram surpreendidos. Aqui mesmo, em Rondônia, tivemos o caso de um candidato que foi dormir governador e, quando acordou, por pouco não teve uma sincope. E não era para menos. Levou uma tremenda surra do adversário, que, até hoje, ainda não conseguiu encontrar o caminho de casa.

Sexta-feira (27) houve debate entre os candidatos. Confesso que me esforcei para ir até o último bloco, mas acabei sendo vencido pelo desânimo. Esperava que a cidade e seus problemas crônicos, refletidos, principalmente, nos setores da educação, saúde, esgotamento sanitário e água tratada, contra os quais a população se debate desde há muito, e, consequentemente, como sair desse cipoal, fossem o centro das discussões, mas o que vi foi um misto de hesitação, despreparo e muita, mais muita falácia, de ambos os lados. Para mim, a questão não é quem se saiu melhor, mas, sim, quem foi menos ruim. 

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