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YPFB e Petrobras adiam reunião para tratar sobre preço do gás


Agência O Globo LA PAZ - A estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e a Petrobras adiaram a reunião que fariam, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro para tratar sobre o preço do gás natural que a Bolívia exporta ao Brasil. Segundo explicaram à Efe fontes da YPFB, o encontro poderia acontecer na quarta e na quinta-feira na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, no leste do país. No entanto, consultados sobre a reunião e o adiamento e mudança de local, porta-vozes da Petrobras no Rio de Janeiro disseram que não podem fazer nenhum comentário e não quiseram confirmar se estava previsto um encontro no Brasil tal como estava combinado entre ambas as empresas. Diretores da estatal brasileira anunciaram em diversas ocasiões que não vão dar informações sobre as negociações em curso. Dentro do âmbito da nacionalização dos hidrocarbonetos promovida pelo presidente boliviano, Evo Morales, a Petrobras chegou a um acordo com a YPFB em 28 de outubro para continuar operando na Bolívia, mas o assunto sobre o preço do gás e a situação de suas refinarias não foi abordado no novo contrato assinado. O Brasil importa atualmente da Bolívia cerca de 26 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, que equivalem a praticamente a metade de seu consumo. O governo boliviano quer um aumento significativo do preço do combustível que exporta ao Brasil. Atualmente é cobrado US$ 4 por milhão de unidade térmica britânica (UTB), um dólar menos que a tarifa paga pela Argentina. Na segunda-feira, a Petrobras afirmou em comunicado divulgado no Rio de Janeiro que o gás no Brasil é vendido por um preço muito baixo, o que criou um desajuste insustentável para um mercado interno que depende da Bolívia pelo menos até 2008. "O preço do gás natural no Brasil está defasado em relação aos combustíveis que substituiu, o que provocou um desequilíbrio entre a oferta e a demanda", disse a empresa. O presidente da petrolífera brasileira, José Sérgio Gabrielli, disse na segunda-feira no Rio de Janeiro que o preço do gás no Brasil "tem que ser reavaliado independentemente do que ocorra na Bolívia". Além disso, Entre a YPFB e a Petrobras está pendente uma negociação sobre a situação das duas refinarias que Morales nacionalizou em maio passado e que são responsáveis por quase 100% da produção de gasolina na Bolívia. O governo boliviano quer controlar pelo menos 51% das duas instalações, mas a Petrobras afirmou que prefere vender todas as suas ações se perder o controle das refinarias.

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