Sábado, 1 de janeiro de 2011 - 15h05
Agência Brasil
Morales tenta contornar a reação de líderes sindicais e organizações não governamentais que são contrários ao aumento dos preços dos combustíveis, ao congelamento de tarifas de serviços públicos e a outras medidas tomadas pelo governo recentemente.
Ontem (31), o Banco Central da Bolívia descartou informações sobre eventuais medidas de desvalorização da moeda nacional e congelamento dos depósitos bancários. Em nota, a entidade afirmou que a situação financeira do país é estável e que a autoridade monetária está com níveis “históricos” de reservas internacionais, com US$ 9,8 bilhões.
Depois de anunciar o aumento de 83% dos preços dos combustíveis, Morales afirmou que em 2011 aumentará em 20% o valor do salário mínimo, assim como o valor dos benefícios para crianças e idosos de famílias carentes.
Porém, moradores de cidades como El Alto e Cochabamba temem os efeitos das medidas do governo. Ontem, houve apedrejamento do edifício onde funciona o governo local – o prefeito Edgar Patana é do mesmo partido que Evo Morales, o MAS (Movimento ao Socialismo).
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