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Para conter reações, Morales fará pronunciamento


 
Renata Giraldi
Agência Brasil

Brasília - O presidente da Bolívia, Evo Morales, fará um pronunciamento amanhã (29) à noite detalhando a decisão do governo de reajustar os preços dos combustíveis, congelar as tarifas do gás e de alguns serviços básicos. A iniciativa anunciada no último domingo (26) gerou reações generalizadas no país e críticas de sindicatos e entidades.

Para as autoridades bolivianas, as medidas fortalecerão a economia interna e evitarão as ações dos contrabandistas. Os dados são da Agência Boliviana de Informações (ABI). O porta-voz da Presidência da Bolívia, Ivan Canelas, confirmou hoje (28), em entrevista coletiva, que Morales fará o pronunciamento à nação e acrescentará novas informações sobre o tema.

Canelas lembrou que ontem (27) Morales se reuniu com líderes sindicais de várias entidades para detalhar as medidas e as razões que levaram o governo a tomar as decisões. "Infelizmente, muitos setores, especialmente de direita, defendem o neoliberalismo e forçam a revogação do Decreto 748 emitido no domingo [que se refere às medidas anunciadas]", disse ele.

O porta-voz ressaltou que a política de subsídios que estava em vigência, desde 2001, gerava um elevado custo para os cofres públicos. Segundo eles, as despesas em decorrência dessa política foram de US$ 100 milhões, em 2005, e US$ 380 milhões em 2010.

No último domingo, foi anunciado o pacote de medidas econômicas que envolvem o reajuste de até 83% do preço dos combustíveis, o congelamento de tarifas relativas do gás liquefeito de petróleo (GLP) e gás natural (GNV), além de serviços básicos.

De acordo com as autoridades, o objetivo é adotar uma política agressiva que estimule a produção de petróleo. O congelamento de tarifas inclui serviços de abastecimento de energia, água e telefone, além de peças de reposição para os transportes públicos.

No domingo ao anunciar as medidas, o vice-presidente da República, Alvaro Garcia Linera, disse que o reajuste dos combustíveis possibilitará uma espécie de “nivelamento dos preços” cobrados na Bolívia com o que ocorre no Brasil, na Argentina e nos demais vizinhos.

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