Quinta-feira, 5 de agosto de 2010 - 17h49
CARLOS A. QUIROGA L. - REUTERS
Os conflitos sociais retornaram à Bolívia com o início do segundo mandato do presidente Evo Morales, com uma média de quase duas greves ou protestos por dia nos primeiros cinco meses do ano, revelou uma investigação independente.
A fundação Unir, financiada por governos europeus, publicou o relatório na noite de quarta-feira em meio a uma greve geral no distrito de Potosí. Apesar da paralisação, o protesto não afetava a importante mineradora localizada na região e não apresentava riscos à indústria petroleira.
Os conflitos, que em apenas um caso deixaram mortos, estão relacionados em grande parte às tensões causadas pela aprovação de cinco leis orgânicas de reforma estatal, em aplicação da nova Constituição.
"A grande maioria dos conflitos (46 por cento) se dirigiu contra o Estado, sobretudo contra o governo central, mas não houve casos que tenha havido risco à governabilidade nem à estabilidade democrática", resumiu o documento.
Entre janeiro e maio, foram 226 protestos na Bolívia, 44 a mais que no segundo semestre de 2009 e com uma tendência crescente que teve um pico de 81 conflitos somente no último mês.
Na apresentação do relatório, o diretor da Unir, Antonio Aramayo, disse que "os interesses de regiões ou setores continuam a prevalecer sobre o interesse geral. Há ausência de ideia e prática orientadas ao bem comum".
No mesmo evento, o analista político José Antonio Quiroga disse que os conflitos são parte e consequência do que chamou de "mudança de titularidade de poder", que tem incentivado o crescimento da informalidade das relações sociais e o desconhecimento das leis.
Ele criticou "a progressiva dissolução das instituições e a má gestão pública".
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