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Inflação acumulada na Venezuela supera os 60%


Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC

A inflação na Venezuela subiu 5,7% entre os meses de abril e maio, segundo o Banco Central do país. Em balanço divulgado nessa quinta-feira (12), a instituição revelou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado nos últimos 12 meses - de maio do ano passado até agora - foi 60,9%. O resultado acumulado dos cinco primeiros meses foi 23%.

O Banco Central da Venezuela detalhou no relatório que os preços, nos meses de abril e maio, continuaram a ser afetados pela situação de "conflito político", observada nas principais cidades do país. Isso, "comprometeu, em parte, os processos de produção, distribuição e comercialização dos bens e serviços de consumo em massa e influenciou de forma negativa o resultado inflacionário", mostra o documento.

O maior aumento de preços foi registrado no setor de transporte, que subiu 10,1%, seguido pelo de restaurantes e hotéis (6,9%).

A especulação financeira também continua a pressionar a inflação. Embora, desde fevereiro, o governo tenha adotado uma política de flexibilização do controle de câmbio, o dólar continua a ser comercializado no mercado paralelo, chegando a cerca de 70 bolívares.

Com o sistema flexível, o Banco Central comercializa a moeda americana com valor variável. Ontem, o dólar foi vendido pelo Sistema Cambiário Alternativo de Divisas (Sicad 2) a U$ 49,999 bolívares.

Apesar dos planos econômicos anunciados pelo governo de Nicolás Maduro, a economia venezuelana continua a apresentar problemas, especialmente na área de produção e distribuição de alimentos e produtos da cesta básica.

O setor privado dialoga com o governo para tentar solucionar a crise, mas a crise de abastecimento, segundo a imprensa venezuelana, é superior a 30%. Os problemas econômicos são uma das queixas da oposição e da população.

O governo admite que necessita investir no aparato produtivo,mas atribui a crise, em parte, à própria oposição política e a setores empresariais opositores, no que chama de "guerra suja". Mas, economistas no país, tanto opositores quanto defensores do modelo econômico, defendem que o governo deve aumentar o investimento na indústria nacional.

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