Segunda-feira, 8 de julho de 2013 - 08h37
Renata Giraldi*
Agência Brasil
Brasília - O presidente de Cuba, Raúl Castro, defendeu o direito de os governos latino-americanos concederem asilo político ao ex-agente norte-americano Edward Snowden. Castro criticou a “perseguição” ao norte-americano. Segundo ele, o esquema de espionagem é conhecido pelo governo cubano. Na semana passada, o presidente da Bolívia, Evo Morales, teve o avião impedido de sobrevoar o espaço aéreo de quatro países europeus por suspeita de levar a bordo Snowden.
"Respaldamos o direito soberano da Venezuela e de todos los estados de região de conceder asilo ao perseguido por seus ideais ou lutas contra os direitos democráticos, segundo nossa tradição”, disse Castro. É a primeira manifestação pública de Castro sobre o tema. O norte-americano pediu asilo político a 21 países. Até o momento, Bolívia, Venezuela e Nicarágua se ofereceram para recebê-lo.
Segundo o presidente cubano, as revelações de Snowden permitiram confirmar a existência de um sistema de “espionagem global dos Estados Unidos, que violam a soberania das nações, inclusive de seus aliados e os direitos humanos”. “Cuba, que historicamente é um dos países mais agredidos e também espionados do planeta, já conhecia a existência desses esquemas”, disse.
Ontem (7) o governo do Brasil pediu explicações aos Estados Unidos sobre as informações referentes à espionagem das comunicações de cidadãos brasileiros pela Agência Nacional de Segurança daquele país (NSA, na sigla em inglês).
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que foram pedidos esclarecimentos aos Estados Unidos por intermédio da Embaixada do Brasil em Washington e também ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil. O chanceler ressaltou que recebeu com “grave preocupação” a notícia de que contatos eletrônicos e telefônicos de seus cidadãos estariam sendo monitorados.
Patriota disse que o governo brasileiro lançará iniciativas na Organização das Nações Unidas (ONU) pelo estabelecimento de normas claras de comportamento para os países quanto à privacidade das comunicações dos cidadãos e a preservação da soberania dos demais Estados. O Itamaraty pretende ainda pedir à União Internacional de Telecomunicações (UIT), em Genebra, na Suíça, o aperfeiçoamento de regras multilaterais sobre segurança das telecomunicações.
O escândalo sobre o monitoramento das comunicações privadas de cidadãos e empresas de dentro e de fora do país pelo governo dos Estados Unidos veio à tona após Snowden revelar a prática. Os dados eram vigiados por meio do Prism, programa de vigilância eletrônica altamente secreto mantido pela NSA.
*Com informações da emissora multiestatal de televisão Telesur.
Robert Francis Prevost é eleito papa e se chamará Leão XIV
Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, cumpre esta semana uma importante agenda institucional em Nov
Entenda o conclave, ritual de escolha do novo papa no Vaticano
O conclave é o ritual secular que marca a eleição dos novos papas. A palavra vem do latim cum clave - fechado a chave – e remete à votação secreta q
Papa Francisco morre aos 88 anos; conheça a trajetória do pontífice
O papa Francisco morreu às 7h35, horário de Roma, desta segunda-feira (21), no Vaticano, em Roma. O anúncio da morte foi feito pelo Camerlengo Kevin