Terça-feira, 16 de novembro de 2010 - 10h14
Luiz Antônio Alves
Agência Brasil ,Buenos Aires - Antes da existência do Mercosul, o intercâmbio comercial entre o Brasil e a Argentina não passava de US$ 3 milhões. Foram necessários 11 anos – de 1991, quando o bloco comercial foi criado, até 2002 – para que os números chegassem a US$ 7 milhões. Em 2008, o intercâmbio recorde alcançou US$ 30 milhões. No ano seguinte, houve uma pequena diminuição da atividade comercial devido à redução da produção e da demanda nos dois países por causa da crise financeira.
Em 2010, apesar de os números ainda não estarem fechados, já é possível perceber um crescimento consistente na atividade comercial entre o Brasil e a Argentina em torno de 40% a 50% a cada mês, em comparação com os números do ano passado. Isso significa que os dois países alcançarão um novo recorde comercial, de US$ 33 milhões a US$ 34 milhões.
O balanço é do embaixador brasileiro na Argentina, Enio Cordeiro, e foi apresentado ontem (15) durante encontro que reuniu em Buenos Aires empresários dos dois países, além da ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi, e analistas econômicos. O embaixador ressaltou que o Brasil e a Argentina não desenvolvem apenas uma relação comercial mas, principalmente, a integração produtiva entre muitos setores da economia, como é o caso do automotivo.
Esse setor, segundo Cordeiro, talvez seja o mais representativo da integração produtiva mas repete-se em outras áreas da economia. “Ao contrário do que normalmente se acredita, setores sensíveis da economia dos dois países são igualmente mais abertos à integração. As câmara setoriais dos ministérios da Indústria do Brasil e da Argentina conduzem a integração em áreas como a têxtil, de calçados, móveis, madeira e petróleo e gás.”
Enio Cordeiro ressaltou que os investimentos produtivos dos dois países já ultrapassaram US$ 11 bilhões nos últimos oito anos, devendo ser ampliados, pelo menos, em mais US$ 5 bilhões nos próximos dois anos. “É um caminho de mão dupla”, destacou o embaixador. “O agronegócio brasileiro, por exemplo, movimenta-se com investimentos argentinos em tecnologia, sobretudo no que se refere à distribuição de sementes e à logística de transporte de grãos.”
O embaixador acrescentou que o desafio colocado diante dos dois países é que os governos brasileiro e argentino estimulem e ajudem os fluxos de comércio e de investimentos para o aumento da integração produtiva. “Com isso, será possível fortalecer as respectivas indústrias e dar maior competitividade ao Mercosul como plataforma para exportações a outros países.”
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