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Bolivia negocia com Petrobras e Repsol YPF para completar nacionalização


Agência O Globo LA PAZ - O governo da Bolívia confirmou, nesta sexta-feira, que esá negociando com várias multinacionais, entre elas a brasileira Petrobras e la hispano-argentina Repsol YPF, para concluir a nacionalização de cinco subsidiárias do setor decretada há um ano. - Estamos negociando e uma negociação não tem data para terminar. Quando concluirmos a negociação nos termos que melhor convier ao governo e ao Estado boliviano, o presidente informará à população, disse o ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, em uma entrevista a um jornal boliviano e à agência Efe. As conversações buscam concretizar o desejo do Estado de assumir o controle de duas refinarias da Petrobras; a empresa Andina, filial da Repsol YPF; Chaco, do grupo British Petroleum; a transportadora Transredes, da Shell e Ashmore; e a distribuidora Compañía Logística de Hidrocarburos, de capitais alemães e peruanos. Essas empresas foram nacionalizadas pelo presidente boliviano, Evo Morales, em 1 de maio de 2006, mas a maioria de suas ações não puderam passar para as mãos estatais porque falta um acordo sobre a indenização que será paga às multinacionais afetadas. A imprensa boliviana divulgou esta semana versões anônimas sobre a suposta intenção de Evo Morales de anunciar, na próxima terça-feira, no primeiro aniversário da nacionalização dos hidrocarbonetos, que nesse dia tomará o controle das refinarias da Petrobras. Villegas disse, nesta sexta-feira, que não pode dar informações sobre o andamento dessas conversações, que se realizam há vários dias de forma reservadas em seu ministério e na estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). -Só serão divulgadas informações quando chegarmos a resultados, insistiu, ao mesmo tempo que se recusava a confirmar se, no próximo dia 1 de maio, seriam feitos esses anúncios. Para esta data, o governo está organizando um ato na praça Murillo, sede dos palácios do Executivo e do Legislativo, para "celebrar e festejar" o primeiro ano da nacionalização , segundo disse o porta-voz da Presidência, Alex Contreras. O governo espera ainda que, nesta data, também seja concluída a protocolização de 44 novos contratos assinados com doze petrolíferas para que comecem a vigorar imediatamente. Contreras explicou que, na segunda-feira, o Conselho de ministros analisará várias medidas a serem anunciadas no dia seguinte, Dia do Trabalho, apesar de não informar o conteúdo de nenhuma delas.

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