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Bolívia já contabiliza 48 mortes em decorrência das chuvas


Agência Lusa* 

La Paz (Bolívia) - Relatório divulgado hoje (4) pelo Ministério da Defesa informa que o número de mortos no país devido às chuvas causadas pelo fenômeno climático La Niña já é de 48. E que cerca de 33 mil famílias estão desalojadas. Quatro pessoas estão desaparecidas devido à subida do nível dos rios.

As chuvas começaram em novembro passado e afetaram os nove departamentos (estados) do país. Segundo o relatório, um terço das famílias afetadas está na região oriental de Santa Cruz, a mais extensa da Bolívia, e também em Cochabamba, na região central.

O vice-ministro da Defesa Civil, Hérnan Tuco, em declaração à agência de notícias espanhola Efe, disse que ainda não foram calculados os prejuízos econômicos provocados pelo fenômeno climático, mas que espera que não alcancem os níveis do ano passado, quando o fenômeno El Niño catástrofes no mais pobre país da América do Sul.

Entre janeiro e março de 2007, foram 56 mortos e 600 mil pessoas afetadas na Bolívia, e as perdas foram avaliadas em US$ 443,3 milhões, o equivalente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Segundo Tuco, o Conselho Nacional para a Redução de Riscos e Atenção a Desastres e Emergências (Conarade) definirá nesta semana se declara situação de “desastre nacional”, para conseguir ajuda econômica às famílias afetadas. Até ao momento já foram distribuídas 424 toneladas de alimentos e foi recebida ajuda internacional que incluiu brigadas de resgate com helicópteros provenientes do Brasil, Chile, Peru, Venezuela e Japão, entre outros países, além da cooperação dada pelas agências da Organização das Nações Unidas.

O Brasil foi um dos primeiros países a enviar ajuda à Bolívia, com pessoal, comida e material para salvamento e acampamento, além dos helicópteros.

No ano passado, a região amazônica de Beni foi a mais afetada, sobretudo a capital, Trinidad, onde nos próximos dias são esperadas novas cheias. Mas, ainda segundo Tuco, neste ano foram adotadas medidas de prevenção, como a retirada de 500 famílias que foram instaladas em acampamentos provisórios.

*Colaborou em Brasília Marco Antônio Soalheiro, repórter da Agência Brasil

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