Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 - 13h07
Depois de muita luta da família Saraiva foi anunciada, no último dia 4 de fevereiro, pela Marinha dos EUA, a reincorporarão da jovem brasileira Graciela Saraiva aos quadros dos fuzileiros navais daquela corporação. Na tentativa de contribuir para reparar a injustiça feita contra a brasileira, o senador Acir Gurgacz (PDT/RO) interveio no caso junto ao Senado americano.
Conforme foi publicado na revista Isto É e no Jornal de Brasília, no último final de semana, a jovem serviu à corporação em missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a bordo da fragata USS Donald Cook, entre os anos de 2008 e 2010, quando foi expulsa após um exame ter apontado a presença de codeína em seu organismo. Graciela havia perdido o prazo de apresentação de defesa, na qual apontaria que os sinais de codeína se deviam ao uso de Tylenol, sob orientação médica, antes do exame.
Sensibilizado com o drama da jovem e de sua família, que é de Rondônia, e que levou quase um ano para ser resolvido, o senador Acir Gurgacz entrou em contato com a senadora Barbara Mikulski, do Estado de Maryland, nos Estados Unidos. A senadora havia se prontificado a auxiliar a brasileira para reabertura do processo. “Enviamos um fax colocando-nos à disposição da senadora para qualquer tipo de providência aqui no Brasil e ficamos felizes com a informação de que a Marinha dos Estados Unidos decidiu reabrir o processo e garantir o amplo direito de defesa da jovem Graciela Saraiva”, afirmou Gurgacz, que deveria levar o assunto à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O senador Acir Gurgacz citou, em seu blog (acirgurgacz.blogspot.com), que o caso chamou sua atenção principalmente por estar totalmente ligado ao trabalho que realizou no Senado na reforma do Código de Processo Civil (CPC). “Atuamos no setor de recursos com o objetivo de agilizar os processos civis e sabíamos que precisávamos fazer isso sem reduzir a possibilidade de ampla defesa do cidadão”, explica. “Não poderia deixar de batalhar pelo direito de ampla defesa de Graciela, mesmo nos Estados Unidos. O governo brasileiro interveio junto ao governo do Irã pela vida de uma iraniana, no ano passado. Nada mais justo do que fazer o mesmo pelos direitos de uma brasileira”, arrematou.
O parlamentar acrescenta dizendo estar satisfeito ver o processo de Graciela Falqueto ter sido reaberto nos Estados Unidos, para que ela possa se defender. “É uma grande satisfação e desejo de que possamos, aqui, estar sempre abertos à possibilidade de fazer justiça”, declarou.
Fonte: Camila Pereira
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