Quinta-feira, 11 de agosto de 2011 - 19h09
A forte massa de ar seco que atua sobre boa parte do país causou situação extrema de calor e baixa umidade na tarde da última quarta-feira (10) em Porto Velho. A estação meteorológica do aeroporto da capital registrou 38,7°C e umidade relativa mínima de 10%, valores não observados há pelo menos 15 anos. A baixa umidade colocou o município em situação de emergência e fez com que o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) emitisse alerta meteorológico para as autoridades.
Nesta quinta, a umidade mínima ainda foi baixa, chegando a 19%, e a previsão é de que os valores continuem abaixo de 20% por, pelo menos, mais uma semana. A situação favorece a disseminação de focos de fogo, por isso, a população deve evitar queimadas que, mesmo em pequenas proporções, contribuem para a poluição do ar. Além de fazer mal à saúde, a fumaça aumenta a sensação térmica, tornando o dia ainda mais quente.
Temperaturas acima da média
Normalmente agosto é o mês mais quente do ano, entretanto, segundo Luiz Alves, meteorologista do Centro Regional do Sipam em Porto Velho, o verão amazônico de 2011 tem registrado temperaturas acima da média e poucas friagens significativas em Rondônia. Foram apenas três, em maio, junho e julho. A tendência ainda continua neste trimestre (agosto, setembro e outubro) para todo o estado.
Assim como em 2010, as chuvas também devem demorar a acontecer neste ano, somente ocorrendo regularmente a partir de outubro. O estado registrará déficit de pluviosidade, sobretudo no centro-norte de Rondônia. “Os oceanos Atlântico tropical norte e sul estão mais quentes do que o normal, o que fortalece a massa de ar seco sobre o Brasil e dificulta a formação de nuvens de chuva em Rondônia”, explica o meteorologista.
A similaridade dos padrões meteorológicos deste ano com os registrados no ano passado alertam, mais uma vez, para os focos de calor, que podem atingir novamente altos índices.
Vanessa Ibrahin
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