Segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 - 15h23
A Santo Antônio Energia participa esta semana do XXI Encontro Brasileiro de Ictiologia (estudo de peixes) que está ocorrendo em Recife, capital de Pernambuco.
Durante seis dias, cerca de 1500 pessoas que são especialistas, pesquisadores, professores e estudantes de instituições brasileiras e de 15 países discutem temas de interesse da comunidade ictiológica, como genética e conservação de peixes, pesca, piscicultura, migração de cardumes e hidrelétricas. As discussões abordarão ainda os efeitos do aquecimento global, do crescimento populacional e da globalização da economia nas comunidades de peixes. O evento é importante para divulgar novos conhecimentos e inovações que permitirão subsidiar ações que contribuam para a manutenção da extraordinária diversidade de peixes existente no Brasil. “Neste evento estamos congregando praticamente todas as pesquisas que estão ocorrendo no Brasil e no exterior sobre os peixes de nosso país. É este o momento de compartilhamento de informações dos pesquisadores”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Ictiologia (SBI), Oscar Shibatta.
Participam representantes de instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Museu Paraense Emílio Goeldi, Instituto Chico Mendes, universidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Bahia, Paraná e de diversos países como Estados Unidos, Austrália, Canadá, Argentina, Portugal, Noruega e Nova Zelândia.
Junto deles está a bióloga, analista Socioambiental da Santo Antônio Energia, Marcela Velludo, que é Doutora em Ciências com ênfase em Ecologia e Recursos Naturais. Ela apresentará uma palestra sobre a Conservação da Ictiofauna na Hidrelétrica Santo Antônio, explicando, principalmente, o funcionamento do Sistema de Transposição de Peixes (STP) do empreendimento, que permite que os peixes ultrapassem a barragem da hidrelétrica na época da piracema e sigam normalmente o seu curso pelo rio. Marcela Velludo também irá detalhar os trabalhos de resgate de peixes que foram feitos nas barragens provisórias da hidrelétrica, que são chamadas de ensecadeiras, e os resgates que acontecem atualmente nas unidades geradoras, quando há a necessidade de parar as turbinas devido a alguma manutenção ou inspeção.
Segundo a bióloga, a participação da Santo Antônio Energia no XXI Encontro Brasileiro de Ictiologia é importante tanto para que ela conheça as novas ferramentas e abordagens usadas em monitoramentos da ictiofauna, como para divulgar as boas práticas de mitigação de impactos realizadas na hidrelétrica Santo Antônio. “Essa troca de experiências de trabalhos e de resultados, com certeza, contribuirá com propostas de conservação de peixes em geral”, afirma.
O evento está sendo organizado pela Sociedade Brasileira de Ictiologia em conjunto com a Universidade Federal Rural de Pernambuco e tem a Santo Antônio Energia como uma das apoiadoras.
Fonte: Carla Nascentes
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