Terça-feira, 17 de junho de 2008 - 09h00
MONTEZUMA CRUZ
Agência Amazônia
CACOAL, RO – O Grupo de Trabalho Amazônico em Rondônia (GTA) lançou segunda-feira em Cacoal o relatório "O Fim da Floresta? A Devastação das Unidades de conservação – Terras Indígenas no Estado de Rondônia". O ato fez parte da celebração do acordo dos índios Suruís com o programa Google Earth, que mapeará o território da Aldeia Sete de Setembro como mecanismo de controle do desmatamento.
O relatório analisa implicações socioambientais do desmatamento das áreas de proteção ambiental, que segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em julho de 2007 chegou a quase 9 milhões de hectares, o equivalente a mais de um terço da área total do Estado. Os índices de desmatamento acumulados em Rondônia colocam o Estado hoje à frente de vizinhos como Pará e Mato Grosso, tradicionalmente considerados "campeões da devastação".
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| Documento do GTA mostra corrida às reservas extrativistas |
Assassinatos
Além da devastação ambiental, o desmatamento ilegal nas Reservas Extrativistas em Rondônia tem outra face extremamente cruel: a violência contra as comunidades locais. São comuns relatos sobre populações tradicionais expulsas das Resex por grupos de homens armados.
Morrem seringueiros e lideranças comunitárias nas regioões devastadas. Da mesma forma que ocorria entre os anos 1970 e 1980.Uma das vítimas da violência local é o índio Almir Suruí, coordenador da Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí e promotor do acordo o grupo Google Earth, foi obrigado a deixar Rondônia em função de ameaças de morte.
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| Almir Suruí, testemunha da devastação e da violência |
Fonte: Montezuma Cruz - Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião.
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