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Meio Ambiente

Rio Acre atinge cota de alerta e começa a transbordar em Rio Branco



O nível do rio Acre subiu 50 centímetros nas últimas 24 horas e às 6h chegou à cota de alerta (13,50 metros) nesta terça-feira, 17. Com a cheia, as águas de um igapó tomaram uma casa no bairro Adalberto Aragão, em Rio Branco, e os moradores pediram apoio da Defesa Civil para deixar o local. A situação preocupa e a Defesa Civil já tem o plano de contingenciamento pronto em caso do rio continuar enchendo. No entanto, de acordo com o coronel Gilvan Vasconcelos, da Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec), o rio vazou um metro em Assis Brasil e 2,20 metros em Brasileia. Em Xapuri, baixou 64 centímetros. "Estamos otimistas com a continuidade da vazante", disse Vasconcelos. "Mas estamos em alerta".

A expectativa é que a partir desta quarta-feira, 18, o rio comece a baixar na zona urbana da capital. Cinco bairros tiveram algumas casas com quintais invadidos pela água nestas últimas 24 horas: Airton Sena, Adalberto Aragão, Baixada da Habitasa, Seis de Agosto e São Francisco. No Airton Sena várias famílias que chegaram a Rio Branco no período de verão vindos de cidades como Feijó e Tarauacá estão ameaçadas pela cheia do rio Acre.

Antigos moradores haviam deixado o local mas, segundo a Associação de Moradores, outros chegaram e construíram casas nas encostas do rio, o que os expõem à situação de risco. "A gente pede para que ninguém fique morando aqui porque é perigoso mas pouco adianta", lamentou o presidente da Associação de Moradores do Bairro Airton Sena, Raimundo Barbosa. O principal tributário do rio Acre, o Riozinho do Rôla, subiu 32 centímetros de segunda-feira para terça-feira mas a situação é considerada normal.

A situação é de alerta em Sena Madureira, com o nível do rio Iaco medindo 15,23 metros, e em Cruzeiro do Sul, onde o rio Juruá mediu 12,62 metros às 6h desta terça-feira. Em Sena não há desabrigados e o rio, segundo informou Carlos Cordeiro, técnico da Defesa Civil, mostra tendência de vazante. Em Cruzeiro do Sul as quinze famílias que deixaram suas casas no mês passado ainda não retornaram por causa da oscilação das águas.

Fonte: De Olho no Tempo com informações da Agência de Notícias do Acre


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