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Primeira friagem do ano deve atingir o sul da Amazônia



Embora seja de fraca intensidade, a entrada do ar mais frio e seco provocará intensificação dos ventos nos Estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso e sul do Amazonas.

Daniel Panobianco - O primeiro pulso de ar frio do ano deve atingir o sul da Amazônia nesta quinta-feira. O ar mais frio e seco avança do Pólo Sul com pouca intensidade, mas mesmo assim, a sensação de mudança no tempo está garantida em toda a Região Sul e parte do Sudeste, Centro-Oeste e até na Região Norte. 

Normalmente, pulsos de ar frio, cuja erupção é muito intensa, com altos valores de pressão atmosférica, proporcionam o ingresso das chamadas 'ondas polares' ou 'ondas de ar frio'. O evento que deve ocorrer a partir desta quinta-feira não será nenhuma onda polar ou onda de ar frio como grande parte da imprensa vem noticiando. 

Ondas polares ou de ar frio são o conjunto de vários fatores meteorológicos que denominam o fenômeno, como o registro de baixas temperaturas, mínimas e máximas simultaneamente. 

Este pulso de ar frio provocará, além de intensificação e mudança na direção dos ventos, que passarão a soprar do quadrante sul, queda na temperatura mínima apenas. Não será uma queda acentuada, como todos conhecem a friagem em Rondônia, mas segundo previsões do CPTEC/INPE, a diferença da temperatura das próximas duas madrugadas – sexta e sábado - será notória com relação às mínimas registradas do inicio do ano até agora. A maior sensação de queda de temperatura ocorrerá no Cone Sul, região de Vilhena e no Vale do Guaporé, incluindo a região de Guajará-Mirim. 

Nas regiões de Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Ariquemes e Porto Velho, a queda de temperatura não será expressiva, mas a cobertura de nuvens baixas e o vento de sul darão a sensação de frescor, principalmente no período da noite. 

A climatologia antiga enfoca que na Amazônia ocorrem de três a cinco friagens por ano, principalmente em Rondônia, mas os números registrados nos últimos 10 anos fogem a regra longemente. São em média, 10 friagens por ano. 

O recorde no número de friagens em solo rondoniense pertence ao ano 2000, quando foram registrados 15 eventos. 

A menor temperatura até hoje pertence à Vilhena, que acordou sob impressionantes 03,4°C no dia 19 de julho de 1975, segundo registros históricos do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). Desde o ano 2000, a menor temperatura também pertence à Vilhena, que registrou no dia 10 de maio do ano passado, apenas 09,5°C, segundo dados do INMET e EMBRAPA. 

Os modelos de previsão do CPTEC/INPE ainda divergem muito para as próximas semanas, mas uma nova incursão de ar frio sobre a Amazônia já é sinalizada por alguns por volta do dia 20 de abril, desta vez com cara e sensação de friagem.

Dados: CPTEC/INPE – Wyoming – Weather Underground
Fonte: AMAZONIAOVIVO.COM

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