Quarta-feira, 3 de dezembro de 2008 - 19h41
O prefeito Roberto Sobrinho participou na manhã desta quarta-feira (3) de uma reunião no Sipam com representantes públicos e agricultores das vilas e comunidades rurais das reservas Marco Azul, Rio Pardo e Floresta nacional do Bom futuro, núcleos urbanos formados há algumas décadas em uma reserva ambiental protegida pela União, onde moram mais de 1.500 pessoas. Na pauta, a discussão sobre o futuro daquelas comunidades que, por decisão judicial, devem sair das reservas ambientais. Segundo dados do Instituto Chico Mendes, a região tem 70 mil hectares, e desde a chegada das primeiras famílias na localidade, por volta de 1995, foram desmatados 28 por cento da área total da reserva, um reflexo da expansão da pecuária no local. Estima-se que existam na região mais de 30 mil cabeças gado.
O debate pretende gerar uma ata de propostas dos moradores da reserva e de representantes públicos, encaminhando as reivindicações ao Ministério do Meio Ambiente. Não é uma decisão final, apenas propostas que podem ou não ser aprovadas pelo governo federal, diz Paulo Valnei Gonçalves, analista ambiental do Instituto Chico Mendes, entidade que pretende ajudar a resolver o problema sócio-ambiental, evitando a destruição do restante da floresta e dando início à recuperação de áreas degradas, formação de brigadas de incêndio e transformar a reserva em referência nacional de conservação e em pesquisa sobre reflorestamento da Amazônia.
Roberto Sobrinho ressaltou que seria importante a discussão sobre questões relacionadas à decisão judicial com representantes federais diretamente. O prefeito disse estar do lado dos pequenos agricultores e que muitas áreas são devastadas por grandes latifundiários. Segundo a irmã Maria José de Oliveira (irmã Zezé), da Comissão Pastoral da Terra, muitas vezes o pequeno agricultor fica a favor dos grandes latifundiários por pequenas melhorias que eles fazem nas áreas ocupadas pelos pequenos produtores. Ela diz que o desmatamento acontece por parte dos grandes fazendeiros e madeireiros. Vinte por cento da área da reserva fica em Buritis, oitenta por cento na área pertencente ao município de Porto Velho. A Prefeitura da Capital, por meio da Semed, já começou o trabalho de análise para recolhimento de dados sobre a educação na reserva. Existem hoje na reserva 18 escolas e mais de 350 crianças que a prefeitura deve atender em parceria com o governo do estado.
Fonte: Ascom
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