Quarta-feira, 30 de novembro de 2011 - 17h24
Agência Efe
O mundo perdeu uma média de 4,9 milhões de hectares por ano no período entre 1990 e 2005, sendo que isso equivale a 10 hectares por minuto, aponta um estudo baseado em imagens de satélite divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. O levantamento destaca ainda que, em 2005, a área florestal do planeta era de 3,6 bilhões de hectares, ou seja, 30% da superfície terrestre.
No entanto, desde 1990, essa área diminuiu 72,9 milhões de hectares, e outra conclusão do estudo é que a perda de área verde se acelerou com o passar do tempo, já que foi de 4,1 milhões de hectares ao ano, entre 1990 e 2000, para 6,4 milhões de hectares entre 2000 e 2005. Os novos dados também indicam que a taxa de desmatamento mundial, baseada fundamentalmente na conversão de florestas tropicais em áreas agrícolas, ficou em 14,5 milhões de hectares ao ano de 1990 a 2005.
"O desmatamento está privando milhões de pessoas de bens e serviços florestais decisivos para a segurança alimentar, o bem-estar econômico e a saúde ambiental", advertiu o diretor-geral adjunto do Departamento Florestal da FAO, Eduardo Rojas. O diretor comentou que as novas tecnologias dos satélites possibilitam um estudo mais eficiente da evolução das florestas do mundo, ressaltando a necessidade dos países resolverem "com urgência a perda de valiosos ecossistemas florestais".
O estudo também evidência as "notáveis diferenças regionais" no desmatamento. Entre 1990 e 2005, a perda de florestas foi maior nas zonas tropicais, onde quase metade das áreas verdes já foi perdida. A maior taxa de desmatamento ocorreu na América do Sul, seguida da África. Apesar de ter ocorrido desmatamento em todas as regiões, a Ásia foi o único continente que ganhou novas áreas verdes, em consequência da extensiva plantação registrada em vários países.
Nas zonas subtropicais, temperadas e boreais, o estudo registrou um pequeno aumento da superfície florestal durante os 15 anos do período de estudo. Segundo a FAO, os novos resultados são de grande importância para os países elaborarem suas políticas de uso da terra e prevenção ao desmatamento
Fonte: Rádio Jovem Pan com informações da Agência EFE
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