Quarta-feira, 10 de setembro de 2008 - 20h58
Ivan Richard
Agência Brasil
Brasilia - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, apresenta, na reunião do Conama, proposta de antecipação da próxima fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores para ônibus e caminhões
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou hoje (10) que está preocupado com o possível aumento do desmatamento na Amazônia nos meses que antecedem as eleições de outubro.
Ele acredita que está havendo pressão política em decorrência do período eleitoral, o que pode levar prefeitos e governadores a evitar medidas "antipáticas" para coibir crimes ambientais.
Não temos os dados de agosto, mas estou muito preocupado. Estou sobrevoando a Amazônia e tenho visto a floresta queimar em vários lados, disse Minc após reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Segundo o ministro, tem havido muita pressão política sobre prefeito e governadores. Inclusive, pedi para ser feito um levantamento, não está pronto ainda, [para analisar] os meses antes de eleições. Nenhum prefeito e nenhum governador quer ser antipático na véspera da eleição, argumentou.
De acordo com Minc, historicamente, os meses anteriores às eleições são ruins em relação ao desmatamento. Vi uma série [de queimadas] que ainda não estão tabuladas, mas tenho sobrevoado a Amazônia e tenho visto muitas queimadas em muitas áreas. Você fecha uma serraria em um lugar e, se não são criados empregos sustentáveis na mesma região, o sujeito vai desmatar cinco quilômetros adiante, disse o ministro.
Minc relatou que participou ontem (9) de uma operação no Parque Nacional do Juruena (MT), em que viu dezenas de crimes ambientais. Desmatamento, queimada, gado [criado ilegalmente], aprendemos um caminhão com palmito ilegal, toras ilegais. Se em um parque nacional acontece isso, a situação não está segura e precisamos fazer um esforço muito grande de todos os ministérios para agilizar a execução do Plano Amazônia Sustentável [PAS].
Para o ministro, a luta de gato e rato e a simples repressão não vão resolver o problemas do desmatamento. É preciso, segundo Minc, criar opções de renda sustentáveis para as pessoas que vivem na Amazônia.
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