Quinta-feira, 20 de novembro de 2008 - 20h51
Daniela Mendes
O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, foi taxativo ao afirmar que o etanol brasileiro não representará agressão à Amazônia, ao Pantanal, nem substituirá a vegetação nativa em qualquer bioma do país. Ele participa da mesa redonda Biocombustíveis e Mudança Climática, da 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis que ocorre no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo.
"A área do meio ambiente está participando decisivamente do Programa Brasileiro de Biocombustíveis e posso garantir que o etanol não representará agressão ao meio ambiente", disse o ministro a uma platéia de mais de quarenta chefes de delegação de diversos países da Europa, da África, da Ásia e da América Latina, além dos Estados Unidos.
Minc defendeu que a liderança em relação à produção dos biocombustíveis seja repartida com outros países e apontou que o caminho para que se alcance esse objetivo é a transferência de tecnologia. "Temos interesse que os biocombustíveis se transformem em comodities e podemos estender a tecnologia para parceiros da América Latina, da África e do continente asiático como forma objetiva de reduzirmos as emissões e atacarmos esse problema que é a mudança climática", afirmou.
Ele adiantou ainda que o primeiro Plano Brasileiro de Mudanças Climáticas deverá ser assinado pelo presidente Lula no início de dezembro, antes da Conferência das Partes das Nações Unidas Sobre o Clima, na Polônia, onde serão discutidas metas pós-Kyoto.
A conferência, que teve início no dia 17, conta com a participação de representantes de 50 países e foi uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ampliar as discussões em torno dos biocombustíveis, principalmente do etanol, e atrair investimentos internacionais para essa tecnologia pioneira.
A Conferência irá até sexta-feira, dia 21, com a participação do presidente Lula que deverá participar do encerramento do encontro.
Atividades sustentáveis - Como estímulo às atividades sustentáveis, o ministro Carlo Minc defendeu durante 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, a criação de mais mecanismos de financiamento para investimento em extrativismo, planos de manejo florestal, piscicultura e outras áreas. Essas atividades podem beneficiar os 25 milhões de habitantes da Amazônia sem destruir a floresta", disse.
Ele destacou a redução do desmatamento da Amazônia em 22% nos últimos meses, mas disse ser necessário ampliar acordos que estimulem a sustentabilidade e gerem empregos sustentáveis, a exemplo do Fundo Amazônia, instrumento criado para estimular a sustentabilidade e reduzir a exploração desregrada da natureza. "É possível estimularmos o biocombustível mantendo a sustentabilidade econômica, ambiental e social e é esse o caminho que nós queremos para o Brasil", afirmou o ministro.
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