Sexta-feira, 9 de maio de 2008 - 10h52
Paula Laboissière
Agência Brasil
Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dá entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Rádio Nacional
Brasília - A pecuária praticada na Amazônia brasileira deve primar pelo uso sustentável das terras em detrimento ao modelo predatório extensivo.
A avaliação é da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao falar do Plano Amazônia Sustentável (PAS), lançado ontem (8) pelo governo federal.
Sem sombra de dúvidas, a pecuária tem uma atenção necessária. Não podemos continuar com o modelo predatório da pecuária extensiva, que garimpa nutrientes, derrubando florestas e queimando", disse.
"Você pode ter um uso racional das áreas que já foram abertas, com tecnologia da Embrapa, com recursos técnicos e conhecimento, o que possibilita dobrar a produção sem derrubar uma árvore", acrescentou.
Ao participar de entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília, a ministra destacou que a durabilidade dos pastos que adotam a pecuária extensiva é de, no máximo, dez anos.
Marina ressaltou ainda que a atividade extrativista na região amazônica também será contemplada pelo PAS, por meio de um plano de compras de produtos extrativistas. Segundo a ministra, mais de R$ 80 milhões serão investidos na compra de maquinário, realização de leilões e a abertura de uma linha de crédito para o manejo florestal.
"Não tem como todas as pessoas se transformarem em madeireiros. A Amazônia não tem condição de suportar atividades que não sejam feitas em bases sustentáveis."
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