Quarta-feira, 9 de abril de 2008 - 14h36
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou há pouco que o ministério não defende a ausência de atividades econômicas na Amazônia, mas sim que a região seja um espaço para atividades econômicas diversificadas, ambientalmente sustentáveis e socialmente justas. "Quem foi que disse que não é possível gerar emprego e renda criando viveiros para produção de mudas para o reflorestamento, por exemplo? A equação que temos que responder neste século é: como promover o desenvolvimento econômico com preservação ambiental e como promover a preservação ambiental com desenvolvimento econômico", disse.
Marina Silva destacou ainda a mudança na percepção da sociedade sobre a importância da preservação ambiental. "Hoje, a sociedade está igualmente interessada em ter energia gerada no rio Madeira e ter os bagres por lá, na transposição do rio São Francisco e na sua revitalização", disse a ministra.
Ela afirmou ainda que é preciso o esforço de vários setores para que a preservação ambiental seja um processo de "ganha-ganha". Um exemplo desse novo processo seria, de acordo com a ministra, a concessão de incentivos no processo de renegociação da dívida agrícola para quem recupera matas ciliares.
Marina Silva participa de audiência pública sobre o desmatamento na Amazônia. O debate é promovido por três comissões (Agricultura, Meio Ambiente e Amazônia).
Fonte: Agência Câmara
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