Sexta-feira, 1 de junho de 2012 - 18h28
A chegada do mês de junho inaugura em Rondônia o trimestre mais seco do ano, de acordo com o registro histórico feito pelos meteorologistas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Além da escassez de chuvas, com a chegada do popularmente denominado verão amazônico vêm também a baixa umidade do ar, o aumento da incidência de raios ultravioleta e alguns dias de friagem. Tais características trazem consequencias para a população como o aumento de doenças respiratórias, necessidade de maior hidratação e risco de queimadas.
Para este ano, a previsão é de que o trimestre de junho, julho e agosto tenha características climáticas dentro da normalidade em relação à chuva, ou seja, deve chover dentro da média. “Previmos isso porque não há no momento sistemas causados pela alteração na temperatura dos oceanos que venham a afetar a região”, explica o meteorologista Luiz Alves.
Quanto à temperatura, é previsto que o sul de Rondônia tenha temperaturas abaixo da média, o que pode significar maior incidência de eventos de friagem ou que eles atinjam temperaturas mais baixas.
Inverno amazônico teve alteração
nas chuvas em Porto Velho
O período de dezembro a fevereiro é o mais chuvoso em Rondônia e denominado inverno amazônico. Já os meses de março a maio são caraterizados pelos meteorologistas como de transição entre as duas estações. Em 2012, dois meses registraram chuvas acima do normal na capital Porto Velho (na comparação com a média histórica), o que levou a população a acreditar que as chuvas estivessem mais intensas nesse ano.
De acordo com os registros da estação pluviométrica do INMET na BR-364, janeiro foi o único mês em que o volume de chuva foi considerado ligeiramente abaixo do normal. Fevereiro teve chuvas acima da média, março ficou dentro da normalidade, abril acima da média e maio dentro da normalidade. Se levado em conta o número de dias em que houve chuva em cada mês, foram três meses com mais dias de chuva do que o esperado.
Mesmo que o volume de precipitação de maio tenha sido considerado normal pelos meteorologistas, a ocorrência de chuvas intensas na segunda quinzena do mês favoreceu a sensação de que o inverno amazônico estivesse mais prolongado. “As chuvas ocorreram devido à entrada de frentes pelo país, mas não chegaram a deixar o mês de maio muito fora da normalidade em termos de precipitação já que ele é mesmo de transição e não propriamente de seca”, explica o meteorologista.
Fonte: Vanessa Ibrahim
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