Quinta-feira, 20 de novembro de 2008 - 21h04
Até o final de novembro, assistentes de campo e acadêmicos de engenharia florestal da Faro e de biologia da Faculdade São Lucas, participam do curso de inventário florestal realizado pela Embrapa Rondônia, uma das 41 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O inventário florestal é a base para o planejamento do uso da cobertura vegetal de uma área. A partir de informações levantadas no local é possível conhecer como as espécies de árvores, arbustos, ervas e cipós ocorrem naturalmente no local, quais as mais freqüentes, as mais abundantes, e como estão associadas na natureza.
O curso que tem a duração de 80 horas visa capacitar os empregados da empresa para auxiliar nos projetos de pesquisa da área florestal, e de futuros profissionais da área. Durante a capacitação que está sendo realizada no Campo Experimental da empresa, em Porto Velho, são repassados aos participantes os objetivos do inventário florestal, abordagens sobre a área e o método de amostragem, coleta e identificação das espécies, equipamentos de proteção individual, além do roteiro da coleta de dados, instrumentos utilizados e observações que devem ser feitas durante o inventário.
A pesquisadora da Embrapa Rondônia e ministrante do curso, Michelliny Bentes-Gama, diz que a realização do inventário florestal é importante para se obter informações quantitativas e qualitativas da vegetação de um local, incluindo a correta identificação botânica das espécies, o conhecimento das árvores de valor comercial ou de uso potencial. No inventário também se estima o cálculo do volume de madeira por unidade de área, ou de produtos não madeireiros, como o volume de óleo vegetal, o peso de frutos, de fibras de certas plantas, entre outras variáveis de interesse.
Além da parte conceitual, os participantes que estão fazendo o inventário florestal do Campo Experimental têm como práticas de curso a marcação de parcelas experimentais, o preenchimento de fichas de campo, a utilização de GPS, o uso de fita métrica e vara graduada para a medição de árvores, além de instruções sobre o uso adequado de equipamentos de proteção individual em trabalhos dessa natureza. Até o momento, foram identificadas mais de 80 espécies florestais, entre elas, matá-matá, copaíba, muiracatiara, roxinho, pinho-cuiabano, tauari, acariquara e diferentes espécies de angelim, revela a instrutora do curso. A pesquisadora ressalta que estas espécies são de grande valor comercial, sendo indicadas para aproveitamento da madeira em serrarias e movelarias.
Ela enfatiza que essas espécies somente poderão ser confirmadas ao término do inventário, a partir de laudo botânico emitido por um herbário credenciado da Região Norte. Considerando o lado prático do aprendizado, a caracterização da vegetação pode ser utilizada, por exemplo, tanto em estudos científicos como em laudos técnicos relacionados aos processos de licenciamento ambiental, tornando-se ferramenta essencial para a formação de estudantes e técnicos cujo trabalho seja voltado ao estudo da vegetação.
Fonte: Embrapa Rondônia
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