Terça-feira, 11 de novembro de 2008 - 06h47
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – A crescente pressão do uso de áreas do Cerrado para plantações comerciais, criação de gado e produção de carvão pode contribuir para o predomínio de plantas apomíticas – cujas sementes são formadas sem fecundação –, resultando em um empobrecimento da biodiversidade no bioma, de acordo com estudos coordenados por Paulo Eugênio Oliveira, professor do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Oliveira apresentou os primeiros resultados das pesquisas, que serão publicados em breve, durante o simpósio internacional “Biologia evolutiva e conservação da biodiversidade: aspectos científicos e sociais”, realizado nesta segunda-feira (10/11), na sede da FAPESP.
Segundo ele, estudos realizados há cerca de oito anos na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, levantaram a hipótese de que a quantidade de plantas apomíticas no Cerrado seria muito maior do que o estimado.
“A partir dessa hipótese, fomos pesquisar e verificamos que de fato a apomixia parece ser bem freqüente em espécies do Cerrado – algo na ordem de 6% a 10% das plantas lenhosas. O problema é que, nas condições atuais de degradação de hábitat, com diminuição de fluxo gênico, o que podemos prever é que essas espé
Novos estudos sugerem que pressão ambiental sobre o Cerrado pode contribuir para o predomínio de plantas apomíticas, o que levaria ao futuro empobrecimento da biodiversidade |
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