Quarta-feira, 9 de janeiro de 2008 - 11h30
A equipe técnica da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) deu uma demonstração cabal de eficiência e seriedade ao participar da coordenação dos trabalhos que culminaram na constatação de que o Estado de Rondônia é uma região livre da Peste Suína Clássica (PSC). Sob a liderança do diretor técnico Leandro José Bezerra dos Santos, de Márcio Alex Petró, gerente da Defesa Sanitária Animal e de Fabiano Alexandre dos Santos, coordenador do Programa Estadual de Sanidade Avícola e Suídea, houve total engajamento do corpo técnico das 75 unidades da agência e ativa participação do produtor rural de todo o estado.
A Peste Suína Clássica (PSC) é uma grave enfermidade que felizmente não é encontrada no plantel suíno de Rondônia. Isto foi comprovado após avaliação de resultados laboratoriais realizados no Inquérito Soroepidemiológico para a doença, procedimento efetuado em março e abril de 2007, obedecendo a critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A coordenação esteve sob responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Superintendência Federal da Agricultura e Idaron. O Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa) apoiou a iniciativa.
Das 348 propriedades sorteadas, de acordo com princípios estatísticos e epidemiológicos, foram coletadas amostras em 2.096 animais que, examinadas nos Laboratórios de Referência Animal do Ministério da Agricultura, em Minas Gerais e Pernambuco, levou à constatação de que Rondônia é um estado livre da Peste Suína Clássica.
A Peste Suína Clássica é muito contagiosa e específica de suídeos (porco doméstico, selvagem e o javali). Fabiano dos Santos explica que “a PSC é uma doença viral que apresenta os sintomas de hemorragias, febre alta, orelhas e articulações azuladas, vômitos, diarréia, esterilidade, abortos e morte no período de quatro a sete dias após o contágio”.
A zona nacional livre de Peste Suína Clássica é formada pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Bahia, Sergipe e Distrito Federal. Lorival Ribeiro de Amorim, presidente da Idaron, informa que a agência “tem como meta inserir Rondônia entre estes estados, o que ampliará os horizontes da suinocultura rondoniense”.
Para Amorim, a vinda das usinas hidrelétricas incentivará o aumento do mercado consumidor. Todos os empresários da cadeia de produção suína, desde a criação ao abate, poderão se instalar em Rondônia com tranqüilidade”.
O fato de estar inserido na zona nacional livre da doença, o incremento na produção de grãos e as melhorias na infra-estrutura do Estado, darão a Rondônia os atrativos necessários para que importantes empresas do setor de suinocultura manifestem interesse em instalar aqui suas filiais. De acordo com o governador Ivo Cassol “a busca é de maiores investimentos para o setor, geração de emprego e rendas e aumento da possibilidade de exportação para diversos países, conforme ritmo acelerado de desenvolvimento verificado em Rondônia, que tem apoio irrestrito do nosso governo”.
Fonte: DECOM
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