Quinta-feira, 2 de junho de 2011 - 16h01
Marabá (02/06/2011) – Em cinco dias de fiscalização, o Ibama já aplicou R$ 752,3 mil em multas e fechou cinco madeireiras em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará. Os fiscais também destruíram dezenas de fornos ilegais de carvão e multaram assentados que se associaram a madeireiras para exploração irregular da floresta dentro do Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, onde há uma semana assassinaram os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva.
“Desde 2006, todas as madeireiras de Nova Ipixuna já foram multadas diversas vezes pelo Ibama. Não houve uma única que não foi fiscalizada, autuada e teve produtos florestais ilegais apreendidos. Os fiscais, porém, estão constatando que as irregularidades na comercialização de madeira continuam. Seremos ainda mais rigorosos”, disse o coordenador da operação em Nova Ipixuna, Marco Vidal.
Multada 18 vezes pelo Ibama, entre 1997 e 2010, a Serraria Tico-Tico Ltda acabou embargada em junho do ano passado. Na manhã desta quarta-feira (01/06), os fiscais voltaram à empresa e constataram indícios de que ela ainda funcionava. Acabou lacrada e multada novamente, em R$ 30 mil por descumprimento de embargo, venda irregular de madeira e por incluir dados falsos no Sisflora, o sistema estadual que controla a compra e venda de produtos florestais no Pará.
Na S. C. Santos Madeira Ltda, o Ibama também flagrou evidências de que a empresa continuava serrando madeira ilegalmente apesar de multada duas vezes, em 2008 e 2009, e embargada. Os fiscais aplicaram à empresa multas de R$ 100 mil pela quebra do embargo e R$ 17 mil por 55 m3 de madeira ilegal flagrada no pátio. A Paulo Mendes Souza e Cia Ltda, madeireira já autuada cinco vezes, entre 2008 e 2010, também foi autuada em R$ 10 mil e embargada por descumprir as exigências da licença ambiental.
Nas ações de segunda e terça-feira (30 e 31/05), o Ibama multou e fechou a A M.P. Torres Ltda e a Bel Monte Ltda.
Fonte: Nelson Feitosa / Ibama/PA
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