Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 - 07h01
Gilberto Costa
Agência Brasil
Brasília - O chefe substituto de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Alex Lacerda, que coordena a operação Guardiões da Amazônia, denunciou hoje (20) a existência de "quadrilhas organizadas" na região do município de Tailândia, no nordeste do Pará, para roubo de madeira.
"Eles são conhecidos no estado como 'sem-tora', invadem a área com violência, expulsam os empregados ou moradores da área e roubam madeira daquela área. Essa madeira é revendida para as empresas que trabalham na ilegalidade no município", disse.
Desde o dia 11, a operação Guardiões da Amazônia apreendeu 13 mil metros cúbicos de madeira sem origem comprovada em Tailândia. "Com certeza há madeira das quadrilhas dos sem-tora. Não consigo conceber que um volume desse [apreendido em uma semana de operação] venha todo de planos de manejo, que estão como problemas, como alegam os sindicatos", acrescentou.
O presidente do sindicato dos trabalhadores de serraria de Tailândia, Francisco das Chagas, já havia afirmado que os produtores aguardavam a liberação de planos de manejo florestal da Secretaria de Meio Ambiente do Pará para terem suas atividades regularizadas.
A assessoria de imprensa da Secretaria do Meio Ambiente do Pará confirma que há insatisfação dos madeireiros com a liberação dos planos de manejo, mas afirma que o volume de madeira dos planos autorizados no ano passado foi de 3 milhões de metros cúbicos, o que equivale à média dos anos anteriores, quando a responsabilidade de aprovação era do Ibama.
Ontem (19), trabalhadores de serrarias e carvoarias e populares se revoltaram contra a apreensão de madeira e a demissão de cerca de 2 mil pessoas que trabalhavam no setor. Eles chegaram a cercar fiscais do Ibama no pátio de uma das serrarias vistoriadas.
De acordo com o engenheiro florestal Francisco Neves, analista ambiental do Ibama e um dos fiscais da operação, a equipe passou por situações de constrangimento verbal durante todo o período da operação: "Havia informações de que eles iam invadir o hotel onde nós estávamos, de que eles estavam se organizando, porque nosso trabalho prejudicava o comércio e o ganha-pão deles".
O protesto contra a apreensão da madeira interrompeu o tráfego na rodovia PA 150, entre o final da manhã e a noite. A estrada voltou a ter circulação só após às 22h, segundo o Ibama.
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