Segunda-feira, 16 de julho de 2007 - 13h59
As terras pretas, encontradas nas margens dos rios da Amazônia, são um dos solos mais ricos em nutrientes do mundo. De origem ainda desconhecida, o fenômeno será amplamente discutido por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento (arqueologia, ciência do solo, biodiversidade, antropologia, sensoreamento remoto, entre outras) nos dias 19 e 20 de julho, em Manaus, no seminário As terras pretas de índio da Amazônia central: estado da arte e pesquisas de sua gênese.
Aas terras pretas são provavelmente oriundas da decomposição de animais e outros materiais orgânicos que existiram na região há centenas de anos. Ao ser carbonizado, esse material teria se unido e formado sítios de elevados teores de nutrientes, protegendo o solo da lixiviação, tão comum na região.
Wenceslau Teixeira, especialista em manejo do solo, afirma ainda não existir estudo definido que determine a origem da terra preta, mas já se sabe que são solos de elevado teor de fertilidade, e que a sua existência decorre da participação direta das populações indígenas amazônicas. Também que se trata de matéria de grande concentração de fósforo, cálcio e outros nutrientes, que são encontrados tanto em espinhas de peixe quanto em cascos de tartaruga e ossos de outros animais.
A organização do evento é da Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM), Unidade da Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Museu de Arqueologia (MAE/USP), o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) e a Universidade do Kansas. O seminário será no auditório Caiaué, localizado no quilômetro 30 da estrada AM-10.
Fonte : EMBRAPA - Maria José Tupinambá (MTb 114/AM)
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