Quarta-feira, 4 de setembro de 2019 - 12h15

Iniciado há quase um ano, o projeto Plantar iniciou no último
mês uma nova fase, com a entrega de materiais para correção de solo e
isolamento das áreas que serão recuperadas. São cerca de 1.000 hectares em
quase 530 propriedade da agricultura familiar nos 12 municípios que integram o
projeto.
Esta
é a maior operação de recuperação de áreas degradadas e/ou alteradas do país,
reforça Alexis Bastos, coordenador de Projetos do Centro de Estudos Rioterra,
executor do projeto em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e
Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia, em parceria com a
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam e apoio financeiro do
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo
da Amazônia.
O
projeto é pioneiro no país e, frente aos altos índices de desmatamento na
Amazônia, a recuperação de áreas e implementação de sistemas agroflorestais são
ações que visam equilibrar a balança de emissões de CO2 pela prática. Para além
disso, estão os ganhos de outros serviços ambientais, uma vez que o ciclo de
carbono passa pela água, pela floresta e pelo ar.
Nesta fase do projeto, os agricultores beneficiários recebem calcário e adubo para correção de solo e, ainda, material para isolamento (madeira, catraca e arame), para o caso de propriedades com atividade pecuária.
Para a logística de entrega desses materiais, o projeto conta com o apoio das prefeituras, com veículos e servidores que auxiliam no processo e espaço para estocagem. São elas as prefeitura de Itapuã do Oeste, Cujubim, Machadinho D’Oeste, Rio Crespo; Ariquemes; Jaru, Ouro Preto do Oeste; Ji-paraná; Presidente Médici, Castanheiras, Novo Horizonte do Oeste e Rolim de Moura.
A próxima fase do projeto será a distribuição de mudas, a partir do mês de novembro, início do período chuvoso na região.
Agroecologia
Todas as famílias cadastradas já contam com a assistência técnica e extensão rural, onde recebem orientação quanto aos cultivos existentes na propriedade. O trabalho é pautado por práticas agroecológicas para melhorar a produção e reduzir a utilização de defensivos ou adubos químicos, sempre priorizando soluções orgânicas e naturais. Essas técnicas não só reduzem os custos da produção, mas melhoram questões ligadas a segurança alimentar das famílias.

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