Quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 - 12h17
Luana Lourenço
Agência Brasil, Brasília - Mais de 80% dos 6.451 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento verificados na Amazônia entre agosto de 2009 e julho de 2010 estavam em pequenas áreas, de acordo com números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados hoje (1°).
O perfil da devastação mudou nos últimos anos. As operações de fiscalização e a restrição de crédito aos agressores da floresta conseguiram frear o desmate em grandes extensões de terra, mas o ritmo da derrubada avança em pequenas áreas, os chamados puxadinhos.
Em 2002, o desmatamento de áreas com menos de 25 hectares representava apenas um terço da taxa anual. Segundo o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, “temos uma expansão dos pequenos desmates, que vai necessitar de investimentos específicos”.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que as políticas de controle e fiscalização do desmatamento na Amazônia serão direcionadas para esse novo perfil. “O dado de hoje mostra que a tendência de grandes desmatamentos está estabilizada. O grande desafio será monitorar e avançar em torno dos pequenos, o desmatamento puxadinho”.
Além da fiscalização e do controle, as novas estratégias de combate ao desmatamento devem priorizar ações de regularização fundiária, ampliação de áreas protegidas e criação de alternativas econômicas para as populações que vivem de atividades ligadas ao desmatamento.
A taxa anual de desmatamento divulgada hoje foi a menor desde 1988, quando o Inpe começou o monitoramento. Em relação a 2009, a queda foi de 14%. Os satélites registraram redução em quase todos os estados da Amazônia. Apenas no Acre e no Amazonas o ritmo de desmate cresceu de um ano para o outro.
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