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CURSO DE PISCICULTURA NA AMAZÔNIA: Alimento e saúde pública para a população



Os piscicultores e interessados em criarem peixes em Rondônia terão agora uma grande oportunidade para aprimorar ou aprender novas técnicas de criação de espécies como o pirarucu e a jatuarana, através da realização do Curso PISCICULTURA DE ÁGUA DOCE NA AMAZÔNIA que será realizado no período de 15 a 20 de junho de 2009, com carga horária de 24 horas/aula, no Auditório da CEPLAC, no horário de 14h00 às 18h00 min.

As espécies de peixes como o pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) e jatuarana (Brycon sp.) são apreciadas pela população e que alcançam excelentes preços no mercado da região e que devido a baixa oferta do produto o consumidor não dispõe de alternativas para atender suas necessidades e, agora, pretende-se reverter esta situação, é o que afirma Antônio de Almeida Sobrinho, engenheiro de pesca, coordenador do evento.

Para Almeida Sobrinho, os objetivos do Curso PISCICULTURA DE ÁGUA DOCE NA AMAZÔNIA foram focados em seis  pilastras, com os seguintes destaques:

-  desenvolvimento sustentável — quando procura transformar passivo ambiental em bônus social, através do aproveitamento de áreas improdutivas, imprestáveis, alteradas e/ou degradadas  para serem utilizadas para criação de peixes, em terra firme e/ou em tanques-rede;

-  inclusão social — quando busca alternativas para os usuários do setor primário, com geração de emprego, distribuição de renda, circulação da moeda, promoção social e elevação do nível social de sua família;

- segurança alimentar —  quando busca a produção de proteína saudável, através da produção de pescado para atender as necessidades da familiar e comercializar o excedente para atender outras do mercado consumidor;

- cooperativismo — quando buscar alternativas através do cooperativismo pesqueiro para fortalecer os produtores rurais para produção de pescado, de forma comunitária e, assim, agregar valor ao seu produto;

- crédito rural — o enfoque pretende identificar fontes alternativas de recursos financeiros para o fomento da piscicultura, em áreas degradadas e/ou convencionais, e, assim, oferecer alternativas econômicas para os produtores rurais que têm potencial em suas propriedades para criar peixes;

- saúde pública — no que tange à incidência da malária com ambientes propícios à proliferação de anophellis spp, vetor responsável por esta doença endêmica que tanto preocupa a saúde pública. Se realmente estas lagoas marginais que irão se formar, ao longo do rio Madeira, nas áreas entre as obras das hidrelétricas não forem utilizadas para criação de peixes, em especial, peixes carnívoros como o pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) e os insetívoros como o acará-açu (Astronotus ocellatus) e a jatuarana (Brycon, sp.) e outros que fazem o controle biológico com o vetor da malária, porque têm as próprias larvas e insetos como alimento preferencial. Neste caso, a piscicultura torna-se uma alternativa para mitigar os impactos ambientais, como controle biológico para evitar à proliferação de insetos e no combate as doenças endêmicas, como a malária e a dengue e, ao mesmo tempo, produzir alimento para a sustentabilidade das populações tradicionais que residem no entorno do rio Madeira.

Neste sentido, o mercado consumidor exige alternativas para atender a demanda do mercado de pescado e as espécies pirarucu e jatuarana são as mais recomendadas e preferidas por este consumidor mais exigente e carente de bons produtos, até por serem produtos nobres, de preferência popular e podendo alcançar excelentes preços no mercado regional e internacional. 

Os interessados em participarem do Curso PISCICULTURA DE ÁGUA DOCE NA AMAZÔNIA façam suas inscrições, através do Site: www.pacaas.com ou através dos Fones: (69) 8111-9492 e 8446-1730.

Fonte: Carlos Oliveira

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