Terça-feira, 13 de setembro de 2016 - 16h32
O Corpo de Bombeiros alerta a população para os cuidados que deve ter ao frequentar rios e balneários, principalmente nesta época do ano, na região amazônica, que em virtude da escassez de chuvas acabam formando praias, bem como os bancos de areia no leito, a exemplo do que acontece atualmente no rio Madeira.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Roberto Elói de Souza destaca os perigos escondidos em meio a tantas belezas, que pode resultar em tragédias, a exemplo do fato ocorrido nesse domingo (11), em Ariquemes, quando um adolescente ao ser atacado por um peixe Poraquê (peixe elétrico), acabou morrendo afogado.
O tenente-coronel Elói explica que todo ano o cenário dos rios muda, os bancos de areia, a sedimentação e os troncos de madeira. “Quando a pessoa mergulha pode bater a cabeça e desmaiar, e geralmente o resultado é trágico para a pessoa”, disse.
O oficial também alerta para outros perigos existentes em praticamente todos os rios da Amazônia, como os peixes poraquê, arraia, que ataca quando a pessoa pisa nela sem perceber, sem falar nos peixes carnívoros, como a piranha e o candiru, que são muito comuns na região. Outro animal que também é predador, e que oferece riscos aos banhistas, é o jacaré.
Além disso, nos rios de água corrente é muito comum a criação de valas com grande profundidade. “A pessoa está dentro d’agua com os pés apoiados e ao dar um passo cai em uma vala dessas, se não souber nadar vai morrer afogada”, alertou o tenente coronel Elói.
Outro problema que também é comum e geralmente acaba mal é a ingestão de bebidas alcoólicas. Segundo o oficial, a pessoa ingere bebida alcoólica e perde a noção do perigo.
Em eventos públicos, como o Festival de Praia de Pimenteiras, o Corpo de Bombeiros trabalha na prevenção de incidentes. Além de atuar em casos de afogamento para salvar a pessoa ou para resgate em caso de afogamento, os bombeiros fazem trabalho preventivo, com distribuição de panfletos orientando a população como agir em rios e em balneários para evitar problemas.
A orientação vai desde cuidados dentro da água, como usar protetor solar, ingerir bastante água para não desidratar e também para que os pais coloquem nos filhos pequenos uma pulseira com o nome da criança e telefone de contato para que, caso a criança se perca, fique fácil a localização dos familiares.
Fonte
Texto: Eleni Caetano
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia
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