Terça-feira, 21 de outubro de 2008 - 10h12
Grande parte dos municípios rondonienses já registrou chuvas significativas em outubro, o que permite a rebrota das pastagens beneficiando a pecuária local.
Daniel Panobianco As chuvas registradas nos 21 dias de outubro já atingem a média em várias cidades do sul e norte do Estado. Algumas localidades, como Ariquemes, Cacoal, Porto Velho e Vilhena, tiveram precipitação acima de 100 milímetros, o que permite a rápida recomposição hídrica após a estiagem desse ano, que não foi mais duradoura que a de 2005, como agora alguns centros de pesquisas locais divulgam tentando não focalizar seu erro em prognósticos.
A realidade é que chove em solo rondoniense e até com intensidade. A precipitação de caráter mais significativo registrado esse mês foi em Cacoal, com total acumulado em apenas 24 horas, de 105,4 mm no dia 3 na estação automática do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). Na ocasião, toda a cidade sofreu com alagamentos após a tempestade. Em Porto Velho, o maior acumulado de chuva em 24 horas ocorreu no dia 9, com 80,4 mm também registrado em uma estação automática do INMET, na Zona Sul. Em Vilhena, a maior chuva de outubro, por enquanto, é de 47,8 mm, observada no dia 3 em uma estação do INMET. Em Ariquemes, no último dia 17 foram contabilizados 35 mm de chuva, também em uma estação do INMET. Já em Ji-Paraná, a maior chuva em 24 horas do mês é de apenas 18,8 mm registrada no dia 12 em uma estação particular.
A única região de Rondônia que ainda sofre com a estiagem é de Nova Mamoré e Guajará-Mirim. Em Guajará, dados da estação convencional da REDEMET (Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica), apontam para apenas 14 mm acumulados nesses 21 dias de outubro, estando muito abaixo da média que é de 150 mm.
Se por um lado a chuva prejudicou os trabalhos nas cidades e causou estragos, por outro ela foi bem vinda. E é o caso do setor agropecuário, que registrou prejuízos esse ano, com a seca e as altas temperaturas, principalmente o setor leiteiro, que vive momentos de crise.
A cena em várias cidades foi calamitosa. Pastos totalmente secos e gado magro. Como as chuvas estão ocorrendo em um intervalo de 5 dias, em média, intercalados de dias de sol forte e calor, a rebrota das pastagens ocorre a todo vapor. Com calor e umidade, o nível de disponibilidade hídrica no solo é satisfatório, embora, com o calor intenso, as taxas de evapotranspiração potencial (água evaporada do solo) estejam elevadas, cerca de 5 mm por dia, segundo análises do Agritempo, programa de monitoramento meteorológico da Embrapa.
A previsão é boa para o setor rural em Rondônia, tanto o agrícola quanto o pecuário. A previsão do CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) é de chuvas dentro da média nos próximos 3 meses em Rondônia, contrariando mais uma vez previsões dos centros locais, que desde o inicio do ano previram chuvas abaixo da média, posteriormente, sem sucesso em seus prognósticos.
No Cone Sul, produtores já iniciaram o plantio da soja, com o solo mais úmido. Em média, o atraso no plantio esse ano foi de 25 dias, segundo a Embrapa local.
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