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Meio Ambiente

Chuva forte causa alagamentos em três cidades de Rondônia



Com o grande acúmulo de água desde a madrugada, vários pontos de Ouro Preto do Oeste, Teixeirópolis e Ji-Paraná ficaram alagados. Rios e córregos também voltam a subir na região.


Daniel Panobianco - Uma grande área de instabilidade se formou durante a madrugada na região central de Rondônia provocando fortes pancadas de chuva, com trovoadas associadas. Em pelo menos três cidades houve registro de alagamentos em ruas, avenidas, residências e estabelecimentos comerciais.

A chuva atingiu primeiro parte de Ouro Preto do Oeste por volta das 4 horas (local). Córregos e igarapés que cortam o perímetro urbano encheram rapidamente não dando vazão ao grande volume de água. Várias ruas e casas ficaram alagadas, principalmente na periferia da cidade.

Em Teixeirópolis, a chuva também provocou alagamentos ainda na madrugada. Várias casas em todos os pontos da cidade sofreram com alagamentos e muita sujeira trazida pela enxurrada.

Na cidade de Ji-Paraná, a chuva que começou também por volta das 4 horas, acumulou até às 9 horas, mais de 60 milímetros em duas estações pluviométricas, uma na saída para Presidente Médici, em um frigorífico e outra particular, na zona rural. A estação oficial da SEDAM (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental) instalada em uma universidade particular, desde o dia 3 de março não coleta informações, devido à falta de manutenção por parte do governo. Já a estação telemétrica da ANA (Agência Nacional de Águas), às margens do rio Machado, reportou quase 70 mm de chuva no mesmo período. Bairros como Parque São Pedro, Duque de Caxias, Jardim Primavera, Dom Bosco e São Francisco, continuam com pontos de alagamentos e algumas ruas praticamente intransitáveis, como a vergonhosa rua Mato Grosso, no Bairro Dom Bosco, fruto de obra eleitoreira com o serviço de bloqueteamento, que simplesmente, desapareceu.

Situação dos rios em Rondônia

Com a ocorrência de chuva nos afluentes do rio Machado, com o rio Urupá, no município de mesmo nome e o rio Muqui, em Alvorada d' Oeste, em Ji-Paraná, houve uma nova elevação no nível do Machado, de 9,67 metros para 9,95 metros em menos de 24 horas. Acima de 9,78 metros, a ANA já considera como estado de atenção devido ao risco de alagamentos em áreas ribeirinhas.

Em Pimenta Bueno, outra estação da ANA reportou nível de 6 metros do rio Machado. Isto porque as chuvas registradas no interior do município e em Vilhena elevaram o nível dos rios Barão de Melgaço e Pimenta, mas por enquanto, não há informações sobre alagamentos. O nível normal é de 3,71 metros.

No extremo sul de Rondônia, o rio Guaporé atinge a maior marca dos últimos 5 anos em Pimenteiras do Oeste. Às 7 horas (local), a régua da estação telemétrica da ANA registrou 7,40 metros. O normal seria de 6,38 metros. Em 2008, quando a enchente deixou muitos desalojados na cidade, o nível máximo do rio foi de 7,18 metros. Diversas linhas no interior de Pimenteiras estão totalmente intrafegáveis devido ao transbordamento de córregos e igarapés.

Dados: ANA / Fonte: De olho no tempo
Foto ilustrativa do Gentedeopinião

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