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Meio Ambiente

Cheia deixa 12 mil desabrigados no Amazonas



Oito municípios do Amazonas estão em estado de emergência devido à cheia dos rios. Humaitá, Manicoré, Borba e Nova Olinda do Norte, na calha do rio Madeira e Guajará, Ipixuna, Eirunepé e Itamarati, na calha do rio Juruá são as cidades atingidas. Aproximadamente 12 mil famílias foram prejudicadas com a elevação do nível dos rios nestas áreas.

Para coordenar a assistência aos atingidos pelas cheias, equipes com três integrantes serão encaminhadas entre os dias 15 e 16 aos oito municípios incluídos no decreto de situação de emergência assinado pelo governador interino, deputado Belarmino Lins (PMDB). O grupo de apoio é composto por um representante da secretaria de Estado do Governo (Segov) e dois técnicos da Defesa Civil. O coordenador executivo da Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, informou que o nível do Madeira está 24 metros acima do nível do mar. “Está próximo ao índice da cheia que entrou para a história como a maior deste rio, que foi de 24,39 metros em 1997”, afirmou.

Rio Benin na BolíviaA causa da cheia deste ano, segundo o coordenador da Defesa Civil, foi o aumento do volume das águas do rio Benin na Bolívia, que deixou mais de 50 cidades daquele país em estado de alerta. O rio boliviano transbordou e afetou o rio Mamoré, no município de Porto Velho, em Rondônia, com reflexos no rio Madeira. Segundo o coronel, o nível do rio já deveria estar diminuindo neste período, mas tem mantido o ritmo ascendente. “O problema maior é o fenômeno La Niña, que deveria ter enfraquecido entre janeiro e fevereiro, mas vai perdurar até maio devido ao resfriamento das águas do oceano Pacífico na zona Equatorial Leste”, explicou. No caso do Madeira, o aumento do volume do rio ocorreu de maneira gradual, mas no rio Juruá a cheia foi brusca, conforme classificou o coordenador. “A forte concentração de chuvas na calha do rio, que chegaram até cem milímetros, agregado ao fato do rio ser mais estreito e os igarapés menores nessa área, provocaram a cheia do Juruá”, explicou.

Fonte: Diário do Amazonas - Daniel Panobianco

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