Segunda-feira, 23 de março de 2009 - 06h30
 
O deputado Professor Dantas (PT) defendeu na Assembléia Legislativa de Rondônia, que o Governo Estadual através da Secretaria de Agricultura promova parcerias com as prefeituras municipais, no sentido de intensificar o combate a proliferação do caramujo africano, que tem colocado em risco as populações urbanas de diversos municípios do interior de Rondônia. 
 
O caramujo africano provoca uma série de doenças e em casos graves pode levar o paciente a morte. No entendimento do deputado Professor Dantas é preciso que o Governo garanta mais apoio ao Programa de Controle da Proliferação do Caramujo Africano (Achatina Fulica). Em alguns municípios, segundo ele, é preciso uma ação rápida e eficaz das autoridades governamentais, principalmente no tocante ao esclarecimento sobre os perigos que o caramujo pode causar ao homem na transmissão de várias doenças. 
 
De acordo com informações científicas, a Achatina Fulica pode hospedar ainda o verme Angiostrongylus costaricensis e angiostrongilíase abdominal. Neste sentido, o deputado afirmou ser preciso também envolver os técnicos da Empresa de Assistência e Extensão Rural  Emater e da Fundação Nacional de Saúde - Funasa, e buscar o trabalho voluntário de técnicos agrícolas, agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas, dentre outros profissionais. Explica o deputado que o caramujo africano ao ter contato humano poderá transmitir uma doença grave que paralisa as artérias do intestino e provoca dores semelhantes, as da apendicite, além de febre prolongada, falta de apetite, náuseas, diarréia, vômitos e mal-estar, podendo resultar em óbito por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Ele complementou que o caramujo africano pode também provocar um tipo especial de meningite que leva a várias complicações neurológicas, inclusive cegueira, por atacar o sistema nervoso central. Para o Professor Dantas o caramujo africano é uma grande ameaça, por se desenvolver com muita rapidez em ambiente urbano. 
 
O parlamentar complementou que o Governo pode inclusive solicitar a consultoria de um servidor da Funasa de Ouro Preto, Carlos Antônio Amante, que pesquisa o caramujo e poderá também dar sua contribuição para a erradicação deste molusco. 
Fonte: Ascom
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