Quarta-feira, 29 de setembro de 2010 - 19h16
Os termômetros registraram nesta quarta-feira, recorde de calor em praticamente todas as regiões de Rondônia. O excesso de calor deve resultar em uma cadeia de tempestades severas nos próximos dias.
Daniel Panobianco – A população de Rondônia sentiu nesta quarta-feira os reflexos da maior temperatura máxima observada durante o mês de setembro na região. Desde que a estação convencional da REDEMET (Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica) foi aberta em 1982, nunca os termômetros subiram tanto.
Em outra estação, a automática do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) localizada na Zona Sul da capital, a máxima chegou a sufocantes 38,2°C, sendo a maior temperatura observada em todos os meses do ano desde que a mesma entrou em funcionamento em 2007.
Como a estação do INMET fica em uma região mais arborizada de Porto Velho, o calor certamente foi muito mais intenso nos bairros mais ao Centro, com possíveis marcas próximas e/ou acima dos 40°C.
Uma PCD (Plataforma de Coleta de Dados) instalada em Ariquemes registrou máxima de 38,5°C entre as 13 e 15 horas (local).
Na fronteira com a Bolívia, o calor também bateu recorde, onde outra PCD registrou máxima de 39,0°C em Costa Marques.
Em Cacoal, mais um recorde absoluto de calor. Nunca os termômetros de outra estação automática do INMET registraram a marca de terríveis 39,1°C. O recorde de calor em Cacoal era de 38,8°C observado no último dia 10 de setembro.
Em Vilhena, uma estação automática do INMET registrou máxima de 36,0°C, igual ao mesmo valor registrado no último dia 17 de setembro, sendo esta, a maior temperatura desde que a estação entrou em funcionamento em 2008.
O excesso de calor em Rondônia deve ser um dos combustíveis principais para uma serie de tormentas que está prestes a atingir o Estado a partir desta quinta-feira. Diversos municípios, inclusive Porto Velho, poderão ter muita chuva, ventos intensos, raios e até granizo pelo menos até o próximo domingo, dia de eleição. O risco de estragos, como destelhamentos de construções e queda de árvores é iminente.
Na faixa entre Cacoal e Vilhena pode chover nos próximos 7 dias mais de 100 milímetros, o que beneficiará o preparo da terra para a nova safra de grãos, que está atrasada há quase 30 dias por conta da forte estiagem. Dados: INMET
(Fonte: De olho no tempo)
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