Sexta-feira, 3 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Brasil recebeu 17 missões internacionais em 2009 para avaliar sanidade


 


São inúmeros os questionamentos sobre controle sanitário e a qualidade dos animais

Neste ano, 17 missões internacionais vieram ao Brasil de olho no mercado de carne bovina, suína e de aves. Até os países mais exigentes mandaram técnicos para avaliar o controle sanitário e a possibilidade de diversificar as importações.

Romper as barreiras comerciais dos países não é nada fácil. Há dez anos, o Brasil tenta exportar para os Estados Unidos carne bovina in natura e com o Japão as tratativas são para a venda de suínos. São inúmeros os questionamentos sobre controle sanitário e a qualidade dos animais.

— O resultado de um questionário para o Japão pesou 54 quilos de documentos que foram enviados todos traduzidos para a língua exigida — afirma o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.

Apesar da reserva de mercado, a vinda neste ano de missões técnicas japonesas, americanas e de outros 15 países é um sinal claro de que apesar das exigências internacionais, os produtos brasileiros têm despertado o interesse dos consumidores lá fora.

Irineu Meneguini cria suínos há 12 anos no município catarinense de Joaçaba. Por ser livre de aftosa sem vacinação, Santa Catarina atraiu a maioria das visitas de técnicos estrangeiros. É que muitos mercados só compram de regiões onde não se vacina contra a doença, que ataca rebanhos bovinos e suínos.

— Santa Catarina, após o reconhecimento internacional que foi concedido recebeu já diversas missões. Entre as quais uma que recentemente terminou foi a missão da União Europeia que foi a Santa Catarina ver a possibilidade de importação de carne suína in natura. Assim também foi a Coreia do Sul, o Japão, os Estados Unidos — diz Kroetz.

Para Rafael Duarte, especialista em Relações Internacionais, o diferencial de Santa Catarina pode render bons lucros aos produtores.

— Se você consegue pegar um nicho de mercado, esse de Santa Catarina que não precisa de uma vacina pra febre aftosa, você realmente tem uma diversificação prêmio no mercado. Por isso, também vai ter um valor agregado muito maior — defende Duarte.

É o que o suinocultor mais deseja.

— O consumo interno de carne suína é muito pequeno e a gente precisa vender carne para outros países para sobrar mais lucratividade para o nosso produtor — explica Irineu Meneguini. 

Fonte: Daniela Castro  - CANAL RURAL

Gente de OpiniãoSexta-feira, 3 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

EcoCast: série especial discute os desafios e oportunidades do mercado de carbono no Brasil

EcoCast: série especial discute os desafios e oportunidades do mercado de carbono no Brasil

Você sabe o que são os famosos créditos de carbono? E como eles funcionam, você sabe? Na série especial “Carbono: desafios e oportunidades” recebemos

Inovação e Sustentabilidade em Rondônia: UNIR e Eletrogoes Avançam na Pesquisa Florestal

Inovação e Sustentabilidade em Rondônia: UNIR e Eletrogoes Avançam na Pesquisa Florestal

O Grupo de Pesquisa de Recuperação de Ecossistemas e Produção Florestal, coordenado pelas Dra. Kenia Michele de Quadros e Dra. Karen Janones da Roch

Pesquisa estuda folha da Amazônia para substituição do mercúrio na extração de ouro

Pesquisa estuda folha da Amazônia para substituição do mercúrio na extração de ouro

Pau-de-balsa é uma espécie florestal nativa da Amazônia e já é utilizada de forma artesanal na Colômbia para extração de ouro.Agora, cinco instituiçõ

Ibama define nova prioridade para enfrentar perdas na biodiversidade e a crise climática

Ibama define nova prioridade para enfrentar perdas na biodiversidade e a crise climática

Neste ano em que completa 35 anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) comemora o impacto do trabalho

Gente de Opinião Sexta-feira, 3 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)