Sexta-feira, 13 de maio de 2011 - 14h04
Diante das enchentes, deslizamentos e outros fenômenos naturais, que vem se repetindo aqui e em outras partes do mundo, a meteorologia ganha cada vez mais importância. O desafio é gerar previsões com antecedência e maior nível de acerto. E o Brasil está caminhando para isso: o país fará parte de dois centros de excelência que, ainda este ano, vão gerar dados mais completos sobre o clima. A tragédia que tirou a vida de centenas de pessoas no Rio de Janeiro, no início do ano, ainda dificulta a vida dos agricultores da Região Serrana.
Cerca de 700 deles perderam tudo ou quase tudo com a enxurrada e os deslizamentos - que levaram não apenas a produção, mas também a terra. Prejuízo que a meteorologia pode ajudar a evitar, se as informações chegarem a tempo.
Até setembro, três novos centros de excelência em previsão climática devem ser instalados na América do Sul. O Brasil vai estar no comando de dois deles. Os pesquisadores do Instituto Nacional de Meteorologia vão trocar informações com outros países para gerar prognósticos sobre chuvas, secas e temperaturas com, no mínimo, três meses de antecedência.
Atualmente as previsões trimestrais se limitam a classificar os níveis de chuva como abaixo, acima ou dentro do normal. Usando dados captados com a tecnologia de outros países, será possível delimitar melhor o volume de chuva esperado, diferenciando, por exemplo, a quantidade prevista para cada município. Se eu lidar somente com o Brasil, uma informação no Rio Grande do Sul, eu não tenho muitos dados do outro lado. Ao passo que olhar a região como um todo você tem uma informação muito melhor, ressalta Antônio Divino Moura, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia.
No caso do sul da América do Sul, Brasil e Argentina vão organizar os dados que chegarem também do Uruguai e Paraguai para gerar os prognósticos até seis meses antes de os eventos ocorrerem. No norte, a cooperação será com as Guianas, e a Venezuela. As projeções ficarão disponíveis em um portal na internet.
A representante da América do Sul na Organização Mundial de Meteorologia, Myrna Araneda, diz que os agricultores serão os mais beneficiados. Ela explica que a antecedência na previsão deve reduzir perdas na lavoura, permitindo ainda que as autoridades tomem medidas preventivas. Essa antecedência vai orientar o agricultor, por exemplo, a melhorar a produtividade, evitar riscos por enchentes ou secas e também possibilitar que as autoridades possam tomar medidas de prevenção em casos de desastres naturais, explica.
(Fonte: De olho no tempo, com informações Canal Rural)
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