Sábado, 28 de novembro de 2009 - 18h14
Inpa apresentou os trabalhos desenvolvidos na área e que comprovam a vocação do Amazonas na produção de embutidos, hambúrguer e outros produtos à base de peixe
No último dia do III Seminário de Negócios da Aquicultura da Amazônia, realizado durante a Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2009), entre os diversos temas debatidos, o público participante conferiu as principais técnicas de beneficiamento de pescado desenvolvidas e aplicadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).
A palestra, feita pelo pesquisador Rogério de Jesus, focou os progressos obtidos no campo das tecnologias utilizadas no processamento da matéria-prima. “Nosso trabalho é canalizado para três frentes de ação: a conservação, a caracterização tecnológica e a agregação de valor aos recursos”, afirmou Jesus.
Segundo ele, o emprego de uma tecnologia apropriada é determinante para a empresa, a instituição, obter os resultados esperados.
“Determinar o método de tratamento do pescado só é possível por meio de estudos e pesquisas específicos. Os trabalhos em torno da bioquímica, por exemplo, é que permitem à pessoa inferir sobre as melhores técnicas de beneficiamento”, ressaltou ele.
Atualmente, no Inpa, o processamento tecnológico do pescado agregou técnicas inovadoras que permitem gerar as seguintes categorias de produtos: salgado e seco, defumado a frio e quente. “Também estamos desenvolvendo toda a tecnologia de processamento do concentrado protéico de pescados, que é o piracuí”, destacou Jesus.
Analisar a qualidade e a estabilidade da polpa, da qual são originárias as diversas categorias de produtos (embutidos, hambúrguer, sopa desidratada etc.) é outro trabalho desempenhado pelos técnicos e pesquisadores do laboratório de Jesus.
Parcerias
Para o secretário de Agricultura de Rondônia, Carlindo Pinto, a Feira apresenta-se como um espaço de oportunidade para promover o intercâmbio entre os Estados do Norte, facilitando o conhecimento sobre as principais pesquisas, projetos e ações de um modo geral executadas no campo da aquicultura na Amazônia Brasileira.
“O Amazonas é o principal comprador do pescado de Rondônia. É um Estado [o Amazonas] que tem uma Academia muito forte e participativa, por isso, seria interessante que esses conhecimentos fossem compartilhados com as regiões vizinhas, quem sabe através da formação de redes de pesquisa”, indicou o secretário.
Fonte: Grace Soares
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