Sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 - 07h15
Por ano, o Brasil gasta 4 bilhões de dólares em importação de fertilizantes. É o terceiro maior importador do mundo. Produz muito pouco. O problema é que esse é o país do discurso e da falta de visão. Bem pertinho de Rondônia, na calha do rio Madeira, já no Amazonas, foi descoberta uma das maiores jazidas de potássio do mundo, com reservas de mais de 1 bilhão e 100 milhões de toneladas. Unindo o potássio com a uréia e amônia (subprodutos do gás que poderia ser aproveitado de um gasoduto desde Urucu) e importando o fósforo do Chile, poderíamos ter, aqui mesmo em Rondônia, pela facilidade de escoamento do produto para todo o restante do Brasil e países vizinhos, uma grande fábrica de fertilizantes. Com produção barata, com uma economia anual de milhões de dólares e com o abastecimento de todo o nosso sistema produtivo com fertilizante de qualidade. Mas, e daí? Só agora, depois de muito tempo, ouviu-se que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, resolve falar no assunto. E está contando com o retorno da Petrobras ao setor de fertilizantes, para tornar possível esse projeto imenso, que, se já tivesse sido feito, teria dado ao Brasil e à região norte um potencial de crescimento como poucas vezes se imaginou nesses tempos de dificuldades da economia mundial.
O Brasil é pródigo em minerais e metais. É uma terra rica em quase tudo, onde se plantando tudo dá. O que Pedro Vaz de Caminha não imaginaria, quando escreveu isso, é que a classe dominante fosse tão relapsa, tão incompetente e com uma visão tão curta. E que não pudesse transformar, em benefícios para o país, tudo o que a própria natureza nos dá de graça. Assim, continuaremos gastando 4 bi em dólares com compras de fertilizantes, enquanto, bem aqui na nossa cara, temos quase tudo para ficarmos independentes também desse tipo insumo vital para nossa produção. CLIQUE E LEIA A COLUNA "PRIMEIRA MÃO" DO JORNALISTA DE OPINIÃO SERGIO PIRES.
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