Domingo, 28 de dezembro de 2008 - 09h45
A comunidade de São Carlos fica a 70 quilômetros de Porto Velho. É o segundo maior distrito do Baixo Madeira. O rio leva esse nome por causa da grande quantidade de árvores que descem depois de serem arrancadas dos barrancos pela força da água. Mas há muitos anos não sofria tanto com o assoreamento. Um dos motivos é que o rio Madeira ainda está em formação.
E o canal, a parte mais funda do rio, passa na frente do distrito de São Carlos. Este ano, apesar da chuva o nível do rio continua baixo. Sem sustentação o barranco está caindo. Pelo menos 30 casas estão na área de risco e seis já desabaram. O ribeirinho Pedro Barbosa teve que mudar a casa de lugar seis vezes. O coqueiro que ficava na frente de casa dele foi parar no meio do rio. As outras árvores que ficavam no quintal continuam caindo. Mas ele pelo menos pode fazer a mudança. O barranco continua cedendo. Para piorar a situação, o povoado não tem sistema de drenagem nem rede de esgoto. A água empoçada encharca o solo. O terreno é frágil, parece um barro. E as rachaduras não param de aumentar. Muitas casas estão a menos de um metro do abismo. A associação de moradores conseguiu um terreno. As primeiras 30 casas devem ser construídas em sistema de mutirão para abrigar quem ficou desabrigado. Agora a entidade procura liberar no Ibama a madeira para reconstruir as casas. O pedido foi encaminhado ao instituto na semana passada.
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Fonte: (TV Rondônia - Andrea Fortini) - De olho no tempo
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