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Leo Ladeia

Por que o FIES não da certo mesmo após 20 anos?


Por que o FIES não da certo mesmo após 20 anos?   - Gente de Opinião
Por que o FIES não da certo mesmo após 20 anos?   - Gente de Opinião

A bancada do boi arrombou a cerca e quer cancelar três questões do ENEM - 70, 71 e 89 - que seriam ataques ao agronegócio. Ora, a narrativa anti-agro iria produzir algo do tipo, mas quem fez o ENEM sabe o que o governo quer, qual a importância do agro e responde errado para passar no exame. Os estudantes são passados na casca do alho. A provocação da “izquierda caolha” e a resposta da bancada do boi passando recibo foi estupidez. Há muito mais a fazer Congresso em termos de agro, de economia e educação e por falar em educação, o governo começou a renegociação da dívida de R$ 54 bilhões dos mais de 1,2 milhão de universitários pendurados no FIES. De novo um refinanciamento que é pago pelo contribuinte e que favorece as empresas de ensino superior e bancos financiadores do “beiço”. Um negócio bancado pelo povo que na verdade precisaria de investimentos para o ensino infantil, fundamental, médio e técnico de qualidade em lugar do bacharelismo das universidades federais caras e ineficientes, salvo raras exceções. 

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O tal Renova Educação, prevê redução de até 99% do valor do débito atualizado até julho sem juros e sem multa Uma baita “pilantropia”. A última anistia se deu ano passado no período eleitoral para contratos firmados até 2017, mas o resultado foi cerca de 15% do mesmo número de estudantes inadimplentes e o saldo foi um custo de R$ 5,1 bilhões em descontos para a União – ou seja um baita prejuízo para o jumento pagador de impostos. E desta vez a foto será a mesma. O modelo FIES carece de revisão e planejamento para o estudante que pagará a conta depois de formado. E olha que existia essa promessa de reformulação, mas a pressão das empresas de educação e dos bancos financiadores falou mais alto e no final pagando bem que mal tem? Pagaremos o pato e de novo faremos o questionável e indecente dever de casa: transferir receita para a indústria – pagou passou – das escolas particulares.  Já são mais de 20 anos de fiasco do FIES e a inadimplência só revela que áreas de maior demanda da sociedade e da economia estão fora e que o bacharelismo produzirá concurseiros, motoristas de aplicativos, sub empregos e o desamor pelo empreendedorismo e pelos técnicos nas diversas áreas da indústria nacional. A inadimplência e a tentativa canhestra de refinanciamento só comprovam a estupidez e o disparate do atual modelo do Fies. E nem é preciso passar no ENEM para fazer as contas e perceber que o saldo do fiasco será sempre bancos e indústria de educação particular nadando em dinheiro, ausência de programas eficazes e apropriados para as primeiras series, endeusamento de ideologias, ineficiência estatal, politicagem nos três níveis de gerenciamento e o Brasil gerindo o calote, a ineficiência e a educação medíocre. É assim que penso!

 

2-O ÚLTIMO PINGO

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A moça foi cantar o hino nacional e esqueceu a letra na abertura da F1 domingo. Conheço nada da sua vida, mas sei que é militante de esquerda como a maioria dos “funkeiros” e que possivelmente também errariam o hino se estivessem no lugar dela. E aí? Quem a escolheu? Ora a solução seria um pen drive e povão faria o resto. Como fazemos aqui com o nosso Céus de Rondônia. É de graça e nunca tem erro. Né de mermo?

leoladeia@hotmail.com

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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