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Leo Ladeia

Notinhas brazukas de uma sexta aqui e em Davos


Notinhas brazukas de uma sexta aqui e em Davos - Gente de Opinião

1- O Senado deve analisar no próximo mês a proposta que prevê o fim da reeleição para cargos do Executivo. Como saiu da cabeça desprivilegiada do Kajuru e agora está nas mãos do K-Pacheco, só acredito vendo e creio que caso prossiga no Senado ajoelhado em razão da pusilanimidade do seu condutor, irá sofrer cortes, recortes e adaptações de prazos, para que um dia talvez quem sabe, lá no futuro não muito próximo possa ser implantada. Ressalve-se, porém, desde que não atente contra o desejo do establishment e não obste a caminhada de quem está dando as cartas.

2-Olha a asneira: “Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações físicas e emocionais. Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou perda gestacional está readequando a rotina à nova realidade”. Era parte de uma peça publicitária do Ministério da Saúde, mas a repercussão negativa foi tão intensa que Dona Nísia aceitou, concordou ou autorizou a troca do termo “a pessoa que pariu” por algo mais ameno e mais conhecido de qualquer um de nós que é a palavra MÃE. Simplesmente MÃE que não admite linguagem neutra. A “tchurma do primário mal feito e politicamente correto é um saco. PQP!!!

3-A J&F, leia-se Wesley e Joesley Batista, contratou o ex-ministro Sêo Ricardo para um processo no Tribunal de Justiça de São Paulo. Antes mesmo que sua cadeira fosse ocupada por Sêo Dino e ele trocasse de posição ocupando a cadeira que era de Sêo Dino, ele virou parecerista – aquele que faz parecer jurídico – na disputa judicial da Eldorado Papel e Celulose e a Paper Excellence que vem enrolada desde 2017.  No círculo das partes, “ele foi contratado para atuar apenas no processo do TJ-SP no qual os Batista tentam anular decisões favoráveis à Paper”. Pelo andar da carruagem e acomodação das melancias em breve o Brasil terá a figura do “judicial influencer”.

4-Com panca e jeito de estadista o Sêo Barroso deitou falação em Davos. “Não dá pra dizer que não tem repercussão política o que a gente faz, mas evidentemente o modo de raciocínio de um ministro do Supremo são os valores que estão na Constituição. Portanto, só é político na medida em que a Constituição materializa escolhas importantes feitas pelo país, mas nunca no sentido partidário” e mais: “O pensamento progressista sempre negligenciou, em alguma medida, a questão da segurança pública, atribuindo-a somente à pobreza e à desigualdade, o que é um fato, mas pobre também precisa de segurança pública e nós (quem?) nos atrasamos”. Se tivesse parado aqui já seria muito, mas ele foi além pois quer organizar um evento no Conselho Nacional de Justiça para debater a política de segurança e drogas no Brasil “sem preconceito”(como é?). Em tempo em que “uzómi” saem dos tribunais para a política e vice versa, fiquei matutando se não existe algum plano para que um ministro do STF se candidate à Presidência da República...

 

2-O ÚLTIMO PINGO

A morte hoje do segurança de um mercado do Rio, por um ladrão com 29 passagens pela polícia, me levou a pensar no ocorrido há poucos dias quando uma juíza numa audiência de custódia ofereceu cafezinho, abrigo contra o frio e profunda preocupação como bem estar do desgraçado do traficante que infelicita tantas famílias com sua atividade criminosa. Lá no Rio espero que a juíza de garantia não seja tão caridosa com o ladrão e assassino e que enquanto julga, pense na família do segurança que cumpria sua função evitando o roubo pelo ladrão o qual depois de ter sido autuado e após ter devolvido o produto do roubo, retornou e roubando uma faca do mesmo mercado, atingiu o segurança causando a sua morte. Juiz de garantias num país em que nem mesmo juízes – não todos – não têm o respeito e as garantias que o cargo deveria oferecer...

3-PONTO FINAL

É questão de princípios e de crenças. Odeio ladrões e não atino porque ou para que inventaram o juiz de garantias se os bandidos tem tantas regalias. Se a moda pega em vez de café, capuccino, sala climatizada, nada de algemas e tornezeleiras, redução legal da pena máxima para 20 anos com direito a progressão, bolsa prisão, motel prisão 5 estrelas plano de saúde e idade limite ampliada para responder criminalmente. De cima para baixo o que vem a gente vai engolindo a seco, com as lágrimas escorrendo, mas uma hora o povo vai vomitar tudo. O Brasil não tem jeito!

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