Segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010 - 23h15
O vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, descartou hoje que o Governo de Hugo Chávez aceitará uma oferta colombiana de provisão de energia, e sustentou que até maio será normalizado o serviço elétrico do país, imerso em uma grave crise que prejudica a população com frequentes blecautes.
Jaua disse à imprensa que o Governo está "trabalhando para gerar nosso próprio sistema elétrico", motivo pelo qual a oferta colombiana não seria necessária, informou hoje o diário "El Universal" de Caracas em seu site.
"No mês de maio será normalizado o sistema elétrico do país", acrescentou o vice-presidente venezuelano, após recusar a oferta lançada nesta segunda-feira pelo ministro de Minas e Energia colombiano, Hernán Martínez.
Martínez disse que seu país conta com "um pequeno excedente de energia", que antes oferecia ao Equador e que agora poderia "vender à Venezuela caso solicitado".
Jaua também descartou que o Governo pretenda aplicar medidas adicionais, às já decretadas, para enfrentar a crise do setor elétrico, que começou em meados de 2007 e aumentou nos últimos meses.
O vice-presidente fez essas declarações durante a inauguração, junto ao ministro da Energia Elétrica, Alí Rodríguez, de dois de quatro novas unidades de geração termelétrica no estado de Vargas, limítrofe a Caracas, que abastecerão a capital.
Chávez decretou na semana passada estado de "emergência elétrica", o que o permitirá repassar recursos originalmente destinados a outros setores.
Além disso, o decreto obriga, sob pena pecuniária ou suspensão do serviço, uma economia de 20% no consumo dos médios e grandes consumidores públicos e privados de Caracas.
Essas e outras medidas foram somadas a um cronograma de cortes de energia programados no país, com exceção de Caracas, aplicados desde janeiro passado e que oficializaram os múltiplos blecautes, inclusive diários, que prejudicam quase toda a Venezuela.
Além disso, o Governo Chávez pediu assessoria a Cuba, Brasil e Argentina para enfrentar a crise elétrica, de acordo com dados oficiais.
Fonte: EFE
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