Terça-feira, 1 de junho de 2010 - 11h02
O programa já foi apresentado nas comunidades de Costa Marques, Abunã e Fortaleza do Abunã
A Usina Hidrelétrica Jirau, em parceria com a Universidade Federal de Rondônia (Unir), realizou no útlimo fim de semana um encontro com as comunidades de Abunã e Fortaleza do Abunã para apresentar o Programa de Monitoramento e Apoio à Atividade Pesqueira na região. O Programa já foi lançado oficialmente na região de Costa Marques, com participação de boa parte dos filiados à Colônia de Pescadores Z4.
O Programa tem o objetivo de acompanhar a atividade pesqueira comercial, artesanal e de subsistência nas comunidades ribeirinhas e os possíveis efeitos sobre a atividade, gerados pela implantação da UHE Jirau. Esse trabalho será executado durante e após a conclusão do empreendimento nas seguintes localidades: Costa Marques, Guajará-Mirim, Surpresa, Mutum-Paraná, Vista Alegre do Abunã, Nova Mamoré, Fortaleza de Abunã e Lata.
A ação envolve aplicação de questionários para registro da produção pesqueira, quantidade encontrada por espécies, onde foram pescados e quantos dias durou a pescaria. Além disso, o monitoramento servirá para apresentar uma realidade socioeconômica sobre os pescadores, uma vez que faz levantamento do valor investido em cada pescaria, com alimentação, gelo e combustível, por exemplo. “A ideia é fazer um mapeamento real e ordenamento pesqueiro nos rios Guaporé, Mamoré e Madeira”, explica Carolina Dória, coordenadora do Programa de Monitoramento e Apoio à Atividade Pesqueira.
Os coletores são filhos de pescadores da região e os resultados serão repassados ao Ministério da Aquicultura e Pesca.
Costa Marques
Durante o lançamento do Programa em Costa Marques, os pescadores receberam várias informações sobre a UHE Jirau, inclusive que a região não será alagada com a construção da Usina. Além disso, foram informados sobre a ação dos técnicos da Unir, que farão o monitoramento da atividade pesqueira na região e da importância da participação de cada pescador.
Para Alexandre Bitar, coordenador de Meio Ambiente da Energia Sustentável do Brasil, o envolvimento dos pescadores com o projeto é de suma importância para o resultado positivo das ações. “É interessante levar informações para todas as comunidades, sobre o empreendimento e sobre o monitoramento do pescado”, atenta. “Essa região servirá como ponto de controle para o programa de monitoramento pesqueiro”, continua. Emília Infante Gonçalves, presidente da
Colônia de Pescadores Artesanais Z4, afirma que o evento ocorrido em Costa Marques atendeu às expectativas dos pescadores. “Todo acompanhamento é bom e o monitoramento serve para se precaver. A partir de agora vamos ter dados reais sobre o pescado. Além disso, esclarecemos todas as dúvidas sobre a construção da Usina”, ressalta.
Fonte: Comunica
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