Quinta-feira, 28 de outubro de 2010 - 16h23
As ações envolvendo o público estudantil foram destaque durante as apresentações de resultados
A Energia Sustentável do Brasil, concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau, participou de mesa redonda na sexta-feira (22), para debater sobre os trabalhos realizados no Programa de Investigação, Monitoramento e Salvamento Paleontológico. O encontro, organizado pela empresa Santo Antônio Energia, discutiu a Paleontologia dentro dos programas ambientais, de forma a possibilitar o reconhecimento da importância dos estudos paleontológicos e do licenciamento ambiental nas obras de grande porte.
Durante o debate, o Professor Doutor Átila Augusto Rosa, da Universidade Federal de Santa Maria (RS), destacou as atividades das Oficinas de Paleontologia para estudantes e professores das escolas das Áreas de Influência Direta e Indireta da Usina Jirau. Foram elaboradas cartilhas aos alunos, que abordaram a Paleontologia de forma didática e divertida. Foi confeccionada ainda uma cartilha para os professores, com o objetivo que os mesmos se tornem multiplicadores do conhecimento paleontológico.
Átila enfatizou também o resgate de fósseis nas áreas monitoradas e ressaltou os pontos abordados na mesa redonda. “A apresentação das ações se reveste numa importância que não é só regional, pois esses dois empreendimentos estão sendo olhados por várias pessoas que estão interessadas em saber como estão acontecendo os trabalhos aqui e o que se pode usar dessas ações positivas para os outros empreendimentos no Brasil”, acrescentou Átila.
Conforme o coordenador de Meio Ambiente da Energia Sustentável do Brasil, Marco Canedo, a importância do debate se destaca pelo envolvimento de várias instituições voltadas aos trabalhos de Paleontologia. “Este tipo de evento é uma grande oportunidade para difundir informações e conhecimento em Paleontologia para órgãos públicos e comunidade científica da região”, explica Canedo.
Participaram do evento, além de representantes das Usinas do Rio Madeira, órgãos públicos, como o CPRM/RO (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), DNPM/RO (Departamento Nacional de Produção Mineral), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e a Sociedade Brasileira de Paleontologia.
Fonte: Comunica
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