Terça-feira, 5 de junho de 2012 - 11h24
Como a área onde será construída a usina hidrelétrica de Tabajara está localizada numa extensão do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, criado em 2006, havia a impossibilidade para a construção da obra. A solução para o caso veio com aprovação da Medida Provisória 558, e segundo o senador Valdir Raupp que ficou à frente das negociações, juntamente com a deputada federal Marinha Raupp e a bancada de Rondônia, o processo licitatório acontecerá ainda neste ano.
Seguindo um cronograma que se estende em 2013 com as negociações junto aos órgãos ambientais, tanto de Rondônia quanto o Ministério do Meio Ambiente, sendo a pedra fundamental lançada em 2014. A outra parte fica a cargo dos órgãos ambientais que irão avaliar os impactos com a construção da usina em Machadinho. O senador Raupp informou aos presentes que ninguém vai perder “pois a área a ser utilizada do parque para a ocupação da obra será compensada por outra nas proximidades”, informou ele.
A deputada federal Marinha Raupp afirmou que o dinheiro para que o empreendimento saia do papel já está assegurado. A partir da audiência pública acontecem os trabalhos de vistoria que vão levantar todo o histórico da área onde será construída a usina Tabajara. O levantamento é realizado pelo governo do Estado, Eletronorte, Eletrobrás e o Ministério de Minas e Energia. Márcio Zimmermann, ministro interino, destacou a importância do empreendimento para a região. “O país precisa de energia limpa. Quem vai ganhar com isso é o Brasil com a produção e vocês com empregos, além dos royalties que irão ficar no município”.
Márcio Zimmermann também lembrou que apesar do Brasil produzir aproximadamente 117 mil megawatts (MW) de energia “é preciso ainda mais para suprir a demanda que a cada ano aumenta”, e de acordo com ele, toda usina é bem vinda.
Para o governador Confúcio Moura, que participou na última sexta-feira (1) em Manaus, do Fórum de Governadores da Amazônia, que estabeleceu a programação do Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira para a Rio+20, lembrou que Rondônia já está em dia com a tese que será levada ao evento no Rio de Janeiro. “Vamos defender o que estamos fazendo hoje que é a construção das usinas hidrelétricas. Energia limpa e nesse aspecto o Brasil manda”, disse o governador em alusão aos países que há anos vêm sendo obrigados a encontrar formas que diminuam a emissão de monóxido de carbono.
O evento contou ainda com a presença dos deputados federais Marinha Raupp e Marcos Rogério, do prefeito de Machadinho Mário Alves, do deputado estadual Neodi Oliveira, do superintendente do Incra Flávio Carvalho, além de representantes locais.
Obras na região
Confúcio anunciou ainda para este ano a assinatura de convênio para a construção asfalto no município, além de investimentos na ordem de R$ 2,5 milhões na reforma geral de duas escolas da cidade. Ainda fez o anúncio de R$ 650 mil que serão destinados à melhoria da iluminação pública e de outros R$ 150 mil para a infraestrutura a serem liberados pelos deputados estaduais.
O Plano Futuro que já está presente na vida de mais de 10 mil pessoas em sete municípios do estado também já começa a partir do dia 11 deste mês em Machadinho do Oeste. O programa do governo do Estado por meio da Secretária Estadual de Assistência Social (SEAS) irá realizar o programa “De porta em porta” onde colaboradores irão atrás de pessoas que se enquadram nas normas para receber os benefícios que são é incluído junto ao Bolsa Família do governo federal.
Fonte: Decom
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)
Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão
SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência
Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A