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UHE de Jirau: 10 milhões de horas sem acidentes


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O que é mais difícil? Bater novo recorde sem acidentes com afastamento ou trabalhar a mais de 25 metros de altura, oito horas por dia? Fácil responder quando a segurança é garantida em ambos os casos. O primeiro aponta para o surpreendente marco alcançado dia 19 de outubro pela Usina Hidrelétrica Jirau. São 10 milhões de horas de exposição ao risco sem acidentes com afastamento num universo de 20 mil trabalhadores. O segundo retrata o trabalho importante do mecânico industrial Daniel Amorim dos Santos, 23, na parede lateral da Casa de Força 1.

Os números correspondem ao resultado do cálculo de horas trabalhadas pelo efetivo da obra. “Hoje o número de trabalhadores duplicou em relação ao ano passado, consequentemente a segurança está mais forte”, disse o engenheiro Oscar Chaves Neto, coordenador de Segurança e Saúde Ocupacional da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), empresa responsável pelo empreendimento.

“Todos os dias, antes de começarmos o serviço, temos o Diálogo Diário de Segurança, fazemos check-up da área e a limpeza do local, tudo para trabalhar seguros, usando cintos e Equipamento de Proteção Individual (EPI) corretamente”, explica o mecânico Amorim.

A conquista foi comemorada, uma vez que Jirau já tem um dos menores índices de acidentes de trabalho com afastamento do Brasil, em obras de grande porte, e caminha para ultrapassar o recorde nacional. Até hoje, são mais de quinze milhões de horas trabalhadas na usina, sem acidentes com afastamento.

Neste mês, gestores de segurança do trabalho da concessionária Energia Sustentável do Brasil e das empresas contratadas foram agraciados com a placa comemorativa de 10 milhões de horas trabalhadas sem acidentes com afastamento. Receberam a homenagem o diretor de Engenharia Maciel Paiva e o coordenador de Segurança e Saúde Ocupacional Oscar Chaves Neto, da ESBR; o gerente de Obras Henrique Dijkstra e o gerente de Segurança Saúde e Meio Ambiente Eurico Berbert Andrade, da Leme Engenharia e os gerentes da construtora Camargo Corrêa, Renato Arruda e João Bosco Barros.

Para os responsáveis pelo empreendimento, os números resultam principalmente das medidas de prevenção. “A segurança depende de cada um, depende de todos nós, das diretrizes, dos dirigentes, dos gerentes, das linhas que vêm de cima, das empresas, mas também depende dos colaboradores. Essa marca nos deixa muito satisfeitos, pois mostra que as ações prevencionistas adotadas são eficazes”, enfatiza o diretor de Engenharia da ESBR, Maciel Paiva.

Para João Bosco Barros, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Camargo Corrêa, construtora de Jirau, a velocidade acelerada de execução da obra somada ao crescente contingente de pessoas trabalhando, representa um grande desafio. E segundo o gestor, a superação vem com ações preventivas, cujo processo é iniciado na integração dos novos colaboradores. “Todos participam de treinamentos específicos e de análise de risco, além de receberem total supervisão durante todo o tempo. O nosso lema é ‘faremos com segurança ou não faremos’”, resume Barros.

A capacitação inicial, voltada a todos os profissionais que chegam à obra – informa o gestor – é de dezesseis horas, dez a mais que o exigido pelo Ministério do Trabalho. Os treinamentos específicos, dependendo da função, podem chegar a quarenta horas, como é o caso de quem trabalha com eletricidade.

Até hoje, desde setembro de 2008, foram mais de 45 milhões de horas trabalhadas na Usina Jirau. E ainda no ano passado, Jirau alcançou, por três vezes, a marca de cinco milhões de horas sem acidentes com afastamento, o que significa acidente zero envolvendo máquinas e equipamentos, trabalhos em altura ou com eletricidade, por exemplo.

Segundo o coordenador de Segurança e Saúde Ocupacional da ESBR, as medidas preventivas feitas com sucesso em parceria com as empresas contratadas são as responsáveis pelo êxito da segurança na obra. “Fizemos análise crítica do nosso sistema de gestão de segurança, identificamos as causas dos problemas e estabelecemos novas metas – isto é prevenção”, enfatizou. “A meta agora é fechar este ano sem nenhum acidente com afastamento”, completou Oscar Neto.

De acordo com Eurico de Andrade, gerente de Segurança da Leme Engenharia, contratada da ESBR para fiscalizar a obra, sua equipe cumpre jornada diária de oito horas em cada turno, para garantir eficiência principalmente em áreas de risco. “É a sexta hidrelétrica em que trabalho e nunca vi nenhum resultado parecido”, conta com satisfação o sucesso obtido.

Fonte: Comunica

 

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